Na noite do último domingo (3), o São Paulo recebeu o Palmeiras, dentro do Estádio do Morumbis e empatou em 1 a 1. Após a partida, Júlio Casares fez duras críticas a arbitragem e Carlos Belmonte se envolveu em polêmica ao xingar Abel Ferreira de ‘português de m&rda’.
Diante dessa situação, Leila Pereira se pronunciou em entrevista exclusiva para o GE e mandou Casares pedir desculpas publicamente se ainda quiser manter a boa relação entre os dois. Segundo ela, o mandatário do Tricolor não a procurou desde os problemas.
“Eu não tenho que procurar ele. Ele quem tem que me procurar, eu fui desrespeitada na casa dele. Ele teria que me procurar e ainda pedir desculpas públicas. Quero desculpas públicas e o comprometimento de que isso não vai acontecer mais”, afirmou a presidente do rival verde.
São Paulo publicou uma nota com assinatura de Casares
“Carlos Belmonte não é xenófobo. Conversei com ele sobre o assunto, e ele me explicou que, de cabeça quente após os erros de arbitragem na partida, usou a nacionalidade do treinador como forma de identificação, e não qualificação. E, ele destacou que naquele momento, o próprio treinador não estava no local.
Lamento que em 2022 a presidente Leila não pensou de forma inclusiva e em promover a paz nos estádios. Na ocasião, após o término da final do Paulistão, não houve qualquer comoção ou pedido de desculpas da instituição sobre ato homofóbico em relação ao São Paulo Futebol Clube.
Dirigentes, técnicos, jogadores e demais pessoas envolvidas no futebol não devem agir com violência. Repudio quem maltrata jornalista retirando seu instrumento de trabalho das mãos, quem chuta microfone, quem peita jogador do time adversário mesmo não sendo atleta. Enfim, temos todos juntos de trabalhar para combater esse tipo de situação, tanto dentro como fora de campo.
Respeito ao adversário também deve ser dado com boas instalações em seu estádio próprio, condições para jornalistas trabalharem e segurança. Sempre recebemos bem a Leila, como ela mesma diz, no MorumBIS. Mas não podemos dizer o mesmo do São Paulo no Allianz. Já tivemos diversos incidentes com nossos profissionais por lá. Não podemos viver como dirigentes do passado, mas não podemos deixar de ter o amor por nosso time do coração.”