Ex-meia da seleção brasileira manda a real sobre não ter ido para Copa do Mundo: “Acabei sendo preterido”
Em uma carreira esplêndida que atravessou clubes de renome mundial e teve a honra de vestir a camisa da seleção brasileira em duas Copas do Mundo, Zé Roberto se consagrou como um dos maiores nomes do futebol brasileiro.
Sua trajetória, recheada de títulos e momentos memoráveis, marca profundamente o esporte. No entanto, o ex-lateral esquerdo compartilha, em uma entrevista ao ge, um dos capítulos mais dolorosos de sua jornada: a não convocação para a Copa do Mundo de 2002. Uma fase em que, segundo ele, estava em sua melhor condição física e técnica.
A carreira de Zé Roberto é pontuada por altos incríveis, mas também por algum desapontamento, especialmente relacionado à Copa do Mundo de 2002, quando estava em destaque jogando pelo Bayer Leverkusen na Alemanha. “Foi uma grande frustração. Eu estava no auge, mas não fui convocado”, lamenta. Essa escolha técnica, segundo ele, deu-se pela preferência do técnico Felipão por atletas que atuavam no Brasil naquele momento.
Por que a Frustração da Copa de 2002 Marca Tanto Zé Roberto?
Zé Roberto detalha que a temporada anterior à Copa do Mundo de 2002 foi a melhor de sua carreira no Leverkusen, alcançando a final da Champions League e da Copa da Alemanha, além de disputar o título da Bundesliga até as últimas rodadas.
“A decisão de não me levar para o Mundial de 2002 é algo que ainda carrego comigo”, confessa o ex-jogador, demonstrando como momentos de reconhecimento público também são acompanhados por grandes desafios e escolhas difíceis.
Além dessa mágoa, ele também relata sua experiência na Copa de 2006, destacando as falhas na preparação e na organização como fatores chaves para a eliminação precoce da seleção brasileira.
“Tínhamos um time para chegar à final, mas faltou preparo físico e foco”, reflete Zé Roberto. Esse insight oferece uma perspectiva importante sobre a complexidade do futebol profissional, onde talento e treinamento precisam andar juntos. Atualmente, Zé Roberto acompanha de perto o futebol alemão, especialmente os desempenhos de Bayer Leverkusen e Bayern de Munique, clubes que foram parte significativa de sua carreira.
Ele comenta sobre a potencial conquista do título da Bundesliga pelo Leverkusen, sob o comando de Xabi Alonso, como um marco para o clube, e vê com bons olhos os desafios enfrentados pelo Bayern de Munique. “A crise no Bayern pode ser positiva para a liga, incentivando a competição e o crescimento de outros times”, analisa.
O Impacto de Zé Roberto no Palmeiras
No tocante ao futebol brasileiro, Zé Roberto relembra sua passagem pelo Palmeiras, destacando a transformação do clube sob sua influência e a de outros líderes. “Chegar ao Palmeiras e ajudar a construir uma mentalidade vencedora foi tão importante quanto qualquer título”, afirma. Ele menciona o papel crucial que jogou na mudança de mentalidade do elenco, ajudando a estabelecer uma cultura de vitória que perdura até hoje.
Entre a renomada carreira de jogador e o papel influente como mentor e observador do esporte, Zé Roberto personifica a paixão e a resiliência que definem o futebol. Sua história ressalta não apenas as glórias, mas também as dificuldades enfrentadas por atletas profissionais, oferecendo valiosas lições sobre superação e dedicação.