O clássico entre Atlético-MG e Cruzeiro do último domingo (22), que terminou com vitória da Raposa por 1×0, ainda rende alguns capítulos polêmicos. O Galo contabiliza os prejuízos que teve com a quebradeira que os cruzeirenses fizeram no setor visitante da Arena MRV durante a partida, seja com os danos às cadeiras das arquibancadas até vasos sanitários entupidos.
O CEO do Atlético-MG, Bruno Muzzi, concedeu uma entrevista ao portal ‘ge’ e comentou sobre esse assunto. Além disso, admitiu que o clube errou ao retirar portas dos banheiros femininos para que não fossem danificados pelos torcedores rivais na Arena MRV.
Muzzi justifica retirada das portas dos banheiros
“Tiramos as portas, as luminárias, tudo aquilo que podia ser quebrado na região da torcida visitante. Eu acho que a gente teve um erro, de fato, nosso. A gente não podia ter tirado as portas do banheiro feminino. Ali passou do ponto. No intuito de tirar as coisas rápidos ali, isso não poderia ter sido feito”, explicou.
Muzzi também explicou a reclamação das torcedores em relação a falta de papel higiênico: “Em relação ao papel higiênico, existiu, mas a torcida jogou o papel fora e entupiu os vasos. Assim que eu soube, no estádio ainda, eu mandei repor. Deixei uma menina na porta do banheiro para repor papel, mas essa menina foi ameaçada de morte pela organizada”, completou Muzzi.
O setor visitante contou com cerca de 2900 cruzeirenses e o CEO do Galo explicou que o clube vai fazer um levantamento do prejuízo financeiro: “Vamos ver juridicamente o que é possível ser feito ou não. Vamos levantar os gastos, sei que foi um prejuízo muito alto. Eles se sentem prejudicados também pela torcida. A gente tem que ter muita calma nessa hora”, completou Muzzi.