A história por trás do escudo do São Paulo

O símbolo do São Paulo Futebol Clube é reconhecido como um dos mais icônicos no cenário do futebol brasileiro, mantendo-se praticamente inalterado desde a fundação do clube em 1930. O escudo tricolor, concebido pelo estilista alemão Walter Ostrich, conhecido como “Oliver”, juntamente com a colaboração de Firmiano Morais Pinto Filho, fundador do São Paulo, foi desenhado durante um concurso no dia 26 de janeiro de 1930.

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Desde então, os elementos principais do escudo permaneceram imutáveis, tornando-se uma inspiração para emblemas de diversos clubes no Brasil. O estatuto do São Paulo, em 2008, definiu oficialmente os elementos do escudo, que é chamado pelo clube de “coração de cinco pontas”.

Ao longo de seus 93 anos de história, o escudo passou por poucas alterações, sendo a mais notável a remoção dos pontos que separavam as iniciais “SPFC” na década de 1980. As cores (vermelho, branco e preto) são herança dos clubes que deram origem ao São Paulo: Club Athletico Paulistano (vermelho e branco) e Associação Atlética das Palmeiras (preto e branco), além de remeterem à bandeira do estado de São Paulo.

As estrelas do escudo

As estrelas no escudo não fazem parte integrante do símbolo, mas são sobrepostas como condecorações, indicando títulos olímpicos, mundiais e intercontinentais conquistados pelo clube. Desde 1952, estrelas douradas representam títulos olímpicos ou mundiais, enquanto estrelas vermelhas, a partir de 2000, simbolizam conquistas mundiais ou intercontinentais. As três estrelas vermelhas no escudo celebram o tricampeonato mundial do São Paulo (1992, 1993 e 2005), enquanto as duas estrelas douradas homenageiam os recordes mundiais do salto triplo de Adhemar Ferreira da Silva em 1952 (Olimpíadas de Helsinque) e 1955 (Jogos Panamericanos).

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