São Paulo e Fluminense se enfrentaram em maio deste ano e o duelo terminou com uma enorme polêmica. Nessa partida, Luciano e Fernando Diniz discutiram feio e o treinador do clube carioca acabou demitido. No caso, o camisa 10 do Tricolor acabou apenas recebendo o cartão amarelo.
“Todo mundo sabe que, no futebol, todo mundo xinga. Todo jogo, quando tem uma discussão, é a primeira coisa. O meio do futebol é um meio onde o palavrão é uma linguagem comum. Eu xinguei, o Luciano xingou, outros jogadores xingaram. Se fosse expulsar, ia expulsar um monte. Porque é uma linguagem comum. Eu nunca vi, é a primeira vez que eu vi alguém expulsar alguém porque falou palavrão. Não tem critério. No lance, um monte de palavrão foi falado. Não se expulsa por falar palavrão. Ninguém agrediu ninguém”, disse Diniz.
O árbitro dessa partida, realizada em 13 de maio, foi Anderson Daronco.
A polêmica da vez
Em entrevista ao UOL Esporte, Carlos Eugênio Simon, árbitro brasileiro de três Copas do Mundo, defendeu Anderson Daronco e apontou para medidas que a comissão de arbitragem da CBF precisa tomar para poupar o árbitro.
“Quando encerrei a carreira, em 2010, era obrigatório o árbitro parar aos 45 anos. Anos depois a Fifa voltou atrás dessa decisão. A decisão de parar ou não cabe ao árbitro, ele que tem que saber o momento certo. Para exercer a arbitragem na sua plenitude, o árbitro deve estar bem fisicamente, tecnicamente e psicologicamente”, deixou claro o atual comentarista da ESPN.
“Anderson Daronco é um bom árbitro e está sobrecarregado, apitando os principais jogos e isso gera um desgaste. Nesse caso é importante a Comissão de Arbitragem chamá-lo para uma conversa, porque ela precisa de um árbitro como o Daronco em plena forma.”