O torcedor do São Paulo talvez não se lembre, mas o meia Matheus Frizzo passou pelas categorias de base do Tricolor Paulista. Atualmente com 25 anos, o jogador passou por uma série de dificuldades e hoje é o camisa 10 do Coritiba. Entre tantas idas e vindas, o atleta conseguiu a proeza de marcar o “gol que Pelé não fez” na última sexta-feira (7), na vitória da sua equipe diante o Ituano por 4×2.
E em entrevista para o ‘GE’, o meia relembrou o período em que enfrentou uma depressão há dois anos. O atual camisa 10 do Coxa classificou esse período como um “deserto” em sua vida, mas ressaltou o apoio da família para dar prosseguimento a sua carreira como atleta profissional.
“Saúde mental é tudo pelo ambiente de pressão que a gente vive. Na quarta você vence e é o melhor. No sábado você perde e é um lixo. Eu aprendi com esse momento a ficar um pouco, não ausente, mas dar menos valor às redes sociais. Foi um deserto. Eu tinha sido campeão da Série B e seis, sete meses depois, toda as portas se fecharam para mim. Foi um momento complicado de acordar e não querer sair da cama”, afirmou Frizzo.
Frizzo sonha com prêmio Puskás
O gol marcado pelo meia formado na base do São Paulo marcou um gol praticamente raro no futebol. Isso porque não é normal ver jogadores anotando gols do meio de campo, no caso de Frizzo, foi até de antes do círculo central. Com isso, o atleta, que realizou um sonho ao marcar o gol de longa distância, sonha também em ser nomeado pela FIFA ao prêmio Puskás, de gol mais bonito do ano.
“É um honra marcar esse gol. Ficaria bonito de terno (risos), ficaria legal eu ao lado dos melhores. É um sonho, mas é algo que a gente não tem controle. O gol vale Puskás. Dá uma ajuda aí (risos). Tomara, mas pés no chão.”, afirmou.