Na noite da última segunda-feira (20), o treinador do Grêmio, Renato Gaúcho, participou do programa ‘Boleiragem’, do SporTV e trouxe uma importante reflexão para os telespectadores e comentaristas. De acordo com o ídolo do Tricolor Gaúcho, o Brasileirão 2024 não deveria ter rebaixamento.
“Eu não sou nem contra nem a favor (que Grêmio, Internacional e Juventude não sejam rebaixados), porque entendo que outros clubes da segunda divisão estão brigando pra subir. Mas aí cabe à CBF arrumar uma solução. Então sobem os quatro e não cai ninguém. Na pandemia, a gente viu o que a gente sofreu também. É uma situação muito difícil, em que os clubes gaúchos vão ficar muito atrás”, disse Renato.
“Na parte física, no ritmo de jogo, na parte psicológico. Tem muita gente que acha que as águas do (rio) Guaíba vão baixar e vai tudo voltar ao normal. Acho que muita coisa, infelizmente, vai continuar acontecendo. E a parte psicológica dos jogadores vai ficar afetada. (…) Acho que seria a melhor ideia, mas não cabe a mim. Eu penso dessa forma”, concluiu o comandante do Grêmio.
Casares sobre a paralisação do Brasileirão
“(Paralisação do Brasileiro é um) Tema difícil. Toda solução para este tema tem dificuldades. O que temos que entender é: a CBF, que organiza o campeonato, convocou um Conselho Técnico para o dia 27 de maio, e lá vai ser o fórum de discussão. O ato humanitário está aqui (mostra doações), o ato humanitário não desassocia do futebol. O ato esportivo do simbolismo, que muitos falam em parar duas rodadas, não sei o quanto pode contribuir de forma pragmática”, iniciou.
“O futebol andando está aqui [aponta para doações]. Mas também temos que ter a sensibilidade de uma discussão maior. O fórum é dia 27 e é lá que vamos discutir. O São Paulo vai acompanhar uma grande maioria, mas com pragmatismo”, argumentou.
“O que o futebol pode fazer continuando? São essas ações. O que o futebol pode fazer parando? Seria um ato emblemático? Simbolismo? Também temos que entender que pode ser importante, mas estou imbuído totalmente nessa campanha. Acho que é essa a contribuição maior”, salientou.