No dia em que Eliza Samudio, sua mãe, completaria 39 anos, Bruninho Samudio, o goleiro de 14 anos e filho do ex-goleiro Bruno Fernandes, condenado em 2013 a 20 anos de prisão pela morte de Eliza, assinou seu primeiro contrato com o Athletico-PR nesta quinta-feira (22). Bruninho já treinava no clube paranaense no ano passado, mas só agora formalizou seu vínculo com o Furacão.
O atleta receberá assistência do Athletico-PR, uma ajuda de custo e terá a oportunidade de estudar no centro de treinamento da equipe. No aniversário de Eliza Samudio, sua mãe, Sônia Fátima Moura, que é a tutora legal de Bruninho, recordou a filha nas redes sociais e celebrou a conquista do neto.
Bruno Fernandes, pai de Bruninho, foi condenado em 2013 a 20 anos e nove meses de prisão pelos crimes de homicídio triplamente qualificado, sequestro e ocultação de cadáver de Eliza Samudio, sua ex-namorada, que desapareceu em 2010 aos 25 anos. Desde julho de 2019, Bruno cumpre a pena em regime domiciliar semiaberto, conforme decisão da Justiça de Minas Gerais.
Léo Moura mandou a real
Léo Moura compartilhou sua experiência sobre como o grupo do Flamengo lidou com a prisão do goleiro Bruno em 2010. Durante uma entrevista no podcast ‘PodPah’, o ex-lateral do Rubro-negro carioca detalhou como o incidente impactou a equipe e revelou como os jogadores foram informados sobre a notícia.
O ex-goleiro foi detido sob a acusação de ser o protagonista na morte de Eliza Samudio. Após uma investigação criminal, foi comprovado que Bruno foi o responsável pelo planejamento e participação no sequestro e assassinato de sua ex-namorada.
“A gente ia viajar para Itu, para fazer a pré-temporada. Aí dentro do ônibus uma pessoa da diretoria do clube chegou e falou que estava tudo certo para a viagem mas que o Bruno não ia viajar. Porque ele precisaria ficar para resolver uns problemas. Na hora da janta começou a pipocar a notícia na televisão.”
“Foi muito ruim. Foi um choque para a gente. O cara estava ali no dia a dia com a gente. Ele tinha um potencial absurdo, era cotado para ir pro Milan e para a Seleção Brasileira. A gente olha um para o outro e não acreditava. Até o pessoal digerir, ele era um companheiro nosso.”
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