Em 27 de novembro de 1985, estava previsto um amistoso festivo entre o campeão brasileiro, Coritiba, e o campeão paranaense da temporada, Athletico, para celebrar o grande desempenho de ambos os times e a entrega das faixas. No entanto, o amistoso, realizado no Couto Pereira, acabou se transformando em uma confusão lendária, sem sequer ser encerrado.
O embate seguia normalmente até os 42 minutos do primeiro tempo, quando Nivaldo marcou o gol para o time rubro-negro. Houve reclamações por parte dos jogadores alviverdes, que alegaram impedimento, resultando nas expulsões de Edson e Gomes.
A partir desse momento, membros da equipe do Coritiba simularam contusões, levando o árbitro a encerrar a partida devido à falta do número mínimo de atletas em campo.
Relato dos envolvidos
“O Atletiba das Faixas não era nem pra ter.Você convidaria seu maior inimigo pra fazer festa na sua casa? Eu sempre fui contra. Sobre o cai-cai: foi ordem do Ênio Andrade, pois o juiz errou no lance do jogo e queriam ganhar da gente a todo custo. Aí veio a ordem do banco. E eu fui o último a cair.” – disse o goleiro do Coritiba na época.
“Quando eu jogava, resolveram fazer um Atletiba de entrega de faixas. Eu acabei marcando um gol, os jogadores do Coritiba acharam que estava impedido… O Coxa ficou fazendo cai–cai, e o jogo acabou no cai-cai. Parou no 1×0.” – disse Nivaldo Carneiro, autor do gol do Athletico-PR.
“Deu uma briga… E, por causa disto, o Atletiba nem terminou. Quer dizer: era pra ser uma festa, e virou isso… Num dos bancos comandava o Ênio Andrade e, no outro, o Otacílio Gonçalves.” disse Valmir Gomes, comentarista da época
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