No recente Fim de Papo, Renato Mauricio Prado, destacado comentarista esportivo, se posicionou veementemente contrário ao novo regulamento aprovado pelos clubes de Série A do Brasileirão.
A regra em questão autoriza a inclusão de até nove jogadores estrangeiros por time nas competições. De acordo com Prado, tal medida é excessiva e pode resultar em impactos negativos para o futebol brasileiro.
Uma ameaça ao futebol nacional?
“É o início da morte do futebol brasileiro”, sentenciou o colunista. “Nove estrangeiros no time, não vai ser mais campeonato brasileiro, vai ser campeonato castelhano, porque vai ter boliviano, equatoriano, que não vão ser nem grandes jogadores, vão ser jogadores bonzinhos, e vão simplesmente tirar lugar dos jogadores brasileiros. Os brasileiros bons vão embora, esses vão embora rapidamente. Eu acho um absurdo”.
Prado referiu-se a uma reportagem do PVC publicada no portal UOL que menciona exemplos como o do Chelsea, que realizou uma final de campeonato sem nenhum jogador inglês. Ele comparou essa situação ao futuro do futebol brasileiro, questionando:
“Nós vamos agora ter um campeonato falado em castelhano? É o que nós estamos caminhando para ter”. Futuramente, argumentou Prado, um time inteiro pode ser composto por jogadores estrangeiros, o que seria inadequado.
Os brasileiros serão escanteados?
“Os brasileiros bons, insisto, esses vão para Europa, mas tem muito brasileiro que joga bola aqui e que vai ser escanteado” declarou Prado. De acordo com ele, jogadores uruguaios ou de outros países sul-americanos poderiam ser contratados por menores valores do que os atletas brasileiros, o que potencialmente os tornaria mais atraentes para os times.
“Eu acho isso o fim do mundo, eu sou completamente contra essa ideia”, concluiu o colunista. As perspectivas trazidas por Renato Mauricio Prado no Fim de Papo têm como objetivo impulsionar reflexões e debates, e não necessariamente refletem a opinião do UOL.
O futuro dirá o impacto que esta reformulação efetivamente terá no futebol brasileiro, e suas implicações reverberarão não somente no desempenho dos times, como também na formação e desenvolvimento de atletas no país.