A espera para a volta do Palmeiras ao Allianz Parque, seu estádio, em São Paulo, está se estendendo mais do que o esperado. A WTorre, responsável pelas operações da arena, previu inicialmente o término da manutenção do gramado para o final de fevereiro, mas agora estima que o trabalho será concluído somente no dia 12 de março.
Contudo, entraves burocráticos podem impedir que o verdão jogue em casa, caso avance para as semifinais do Campeonato Paulista. Somando-se ao prazo apertado estabelecido pelo construtor, a presidente do clube, Leila Pereira, afirma que a Real Arenas, parte integrante da WTorre, está deixando pouco tempo hábil para o clube se preparar para o retorno ao Allianz, caso chegue às semifinais do Paulistão.
As semifinais estão marcadas para o dia 27 de março e qualquer alteração de local precisa ser comunicada à Federação Paulista de Futebol com 10 dias de antecedência. Leila Pereira discursou para o portal ‘Ge’:
“O Palmeiras não tem autonomia para entrar no Allianz Parque e fazer a manutenção do gramado. Eles tinham nos prometido entregar o gramado no dia 20 de fevereiro e não entregaram. Agora se comprometeram com o dia 12 de março. Se eles entregarem, ainda tem todo um processo”. Os desafios incluem testar o gramado, realizar um treinamento dos jogadores no local e aguardar uma nova vistoria da Federação Paulista de Futebol.
Prejuízo ao Palmeiras
Apostando na rapidez do processo, a presidente do Palmeiras lamentou o prejuízo financeiro gerado ao clube pelo uso da Arena Barueri, com capacidade menor que o Allianz. A última partida do Palmeiras no Allianz Parque foi em 28 de janeiro, contra o Santos.
A relação entre o Palmeiras e a empresa WTorre é recheada de discordâncias, com a presidente Leila criticando a qualidade do trabalho da construtora. O clube paulista mantém que os atrasos nas obras do gramado têm prejudicado o rendimento do time e pretende ingressar na Justiça para obtenção de indenização pelo tempo em que o estádio permaneceu parado.