A Liga Forte Futebol (LFF), em oposição à abordagem da Libra, pretende dividir a venda dos direitos de transmissão de seus clubes para o Brasileirão a partir de 2025, já que as negociações para a venda coletiva não chegaram a um acordo. O objetivo desse movimento é maximizar o potencial de arrecadação do bloco comercial.
A estratégia foi divulgada por Marcelo Paz, presidente da Liga Forte Futebol (LFF) e CEO da SAF do Fortaleza, em uma coletiva de imprensa realizada na segunda-feira (19). Ele citou a capacidade do futebol paulista de dividir direitos e aumentar o faturamento como um modelo exemplar.
“Eles (Libra) decidiram continuar negociando com a Globo, que é um grande investidor. A Globo tem suportado o futebol brasileiro por muito tempo. Nós temos o nosso bloco. O futebol paulista já provou que é possível dividir direitos e faturar mais.”
“Eles aumentaram 41% dos direitos de transmissão para seus clubes, fatiando. Existem a Cazé TV, HBO, Record… Além disso, há ainda a Paramount, Disney e muitos outros serviços de streaming que estão ansiosos para entrar no futebol brasileiro”, afirmou Paz.
O que significa fatiar os direitos de TV?
Fatiar os direitos de TV não é um conceito novo no futebol brasileiro. É exatamente o modelo usado no Paulista, que tem quatro plataformas diferentes de transmissão. Diferentemente da Libra, a LFF buscará diferentes empresas interessadas nos pacotes de TV aberta, TV fechada e streaming.
Atualmente, os 11 clubes que compõem a Liga Forte Futebol na série A do Brasileiro são: Fluminense, Internacional, Athletico-PR, Fortaleza, Cuiabá, Atlético-GO, Goiás, América-MG, Vasco, Cruzeiro e Botafogo.
Além de ser o CEO da SAF de Fortaleza, Marcelo Paz ocupa a presidência da Liga Forte Futebol. Sob sua liderança, a liga está buscando novas maneiras de maximizar a receita de todos os seus clubes no mercado brasileiro de futebol.