Como resposta ao imenso endividamento do clube Atlético, a estratégia predominantemente empregada por Rodrigo Caetano, durante sua gestão, foi a contratação de jogadores sem a exigência de um investimento direto para aquisição de seus direitos econômicos. Esse tem sido o caso na contratação de 19 atletas.
Rodrigo Caetano ocupou o cargo de diretor de futebol do clube mineiro até recentemente. Atualmente, ele desempenha a função de coordenador geral das seleções masculinas na Confederação Brasileira de Futebol (CBF). Durante sua passagem pelo Atlético, entre 2021 e 2024, Caetano foi um dos principais responsáveis pela contratação de 26 jogadores.
Os custos de transferência do Atlético
Das 26 transferências efetuadas, apenas sete demandaram um desembolso por parte do Atlético, incluindo as dos meias Nacho Fernández e Fábio Gomes, bem como as dos meio-campistas Edenilson, Patrick, Battaglia, Gustavo Scarpa e Paulo Vitor.
Dos atletas que chegaram de forma gratuita ao clube, o principal destaque é o atacante Hulk. Sendo uma das primeiras contratações realizadas pelo Atlético sob a gestão de Rodrigo Caetano, Hulk rapidamente tornou-se um dos grandes ídolos da história do clube.
O papel dos investidores e dirigentes no Atlético
Ao longo dos quatro anos de gestão, Rodrigo Caetano não tomava decisões sozinho. Investidores como Rubens Menin, Rafael Menin e Ricardo Guimarães exerceram papel fundamental nesses processos. Além deles, Bruno Muzzi (CEO), Sérgio Coelho (Presidente) e José Murilo Procópio (Vice) também participavam ativamente das conversas.
Com as finanças cada vez mais apertadas, o clube mineiro desembolsou R$ 82,1 milhões com a contratação de atletas, gerando uma receita de R$ 350,1 milhões durante o período de Caetano, o que resultou em um lucro de R$ 268 milhões. O trabalho de Rodrigo Caetano no Atlético prova que, mesmo em tempos de crise financeira, é possível trazer talento e qualidade ao clube de maneira estratégica e custo-efetiva.