Em tempos remotos, no dia 1 de setembro do ano de 1910, a história do futebol brasileiro ganhava um novo capítulo. Eram tempos simples, onde uma partida de futebol podia encantar e motivar a fundação de um clube.
Foi assim que cinco operários, Joaquim Ambrósio, Carlos da Silva, Rafael Perrone, Antônio Pereira e Anselmo Correia, motivados após assistirem a uma performance de uma equipe inglesa, se juntaram com mais oito pessoas e fundaram o “Sport Club Corinthians Paulista”.
Naqueles primórdios, a escolha para o cargo de presidente recaiu sobre Miguel Battaglia. Figura marcante na história do clube, era um simples alfaiate. Battaglia comandou o Corinthians por apenas alguns dias, mas foi o suficiente para deixar um legado duradouro. Cedeu o cargo a Alexandre Magnani, mas antes disso, pronunciou a frase que se tornaria eterna: “O Corinthians vai ser o time do povo e o povo é quem vai fazer o time”.
Com a firmeza de um verdadeiro líder, Battaglia realizou façanhas importantes para o Corinthians naquele início de caminhada. Entre elas, a compra da primeira bola do clube e o aluguel de um terreno na Rua José Paulino. Este, após ser aplainado e transformado em campo, abrigou o primeiro treino do “Timão” já no dia 14 de setembro de 1910. Era o pontapé inicial para uma história que se tornaria grandiosa.
A ascensão de um time do povo
Embora o Corinthians tenha nascido de forma simples, com o status de um time de várzea, aos poucos se consolidou como um dos grandes do futebol brasileiro. Destacamos aqui a figura de Miguel Battaglia, que mesmo tendo uma curta passagem pela presidência, deixou marcas inesquecíveis.
Sua coragem e perseverança em não desistir do sonho de ter um clube de futebol que representasse o povo são aspectos que merecem ser ressaltados. E ele conseguiu, transformou o Corinthians em um símbolo do futebol popular, uma verdadeira representação do esporte mais amado pelo povo brasileiro.