A contratação de Cuca pelo Athletico-PR gerou polêmica e dominou as discussões nas redes sociais em todo o Brasil. Este será seu primeiro trabalho após uma breve passagem pelo Corinthians em 2023, que foi marcada por controvérsias. A torcida do Corinthians rejeitava ter um treinador anteriormente condenado por estupro nos anos 80, resultando na demissão de Cuca.
A decisão do Athletico-PR também foi alvo de críticas por parte de sua própria torcida, mas as críticas foram mais amplas fora desse círculo. O assunto se tornou até mesmo uma questão política, com Gleisi Hoffmann, presidente do Partido dos Trabalhadores (PT), o partido do presidente Lula, expressando sua indignação nas redes sociais. Cuca, por sua vez, respondeu pedindo a remoção da publicação.
“É estarrecedor, na semana da mulher, saber que o Athletico Paranaense irá contratar Cuca, o homem que estuprou uma criança de 13 anos e que nunca pagou por isso. A condenação não difere em nada dos casos de Robinho e Daniel Alves, o crime é igualmente grave e chocante: a justiça da Suíça confirmou que havia sêmen do agressor no corpo da vítima! Uma pessoa como Cuca deve pagar por seu crime e jamais ocupar cargos de liderança, como o de treinador de futebol, que serve de inspiração e referência para tantas crianças….”
Cuca mandou a real
Minutos após a publicação, Cuca respondeu também por meio das redes sociais, exibindo uma notificação judicial:
“Pedimos a retirada do post, sob a pena de uma queixa crime por calúnia difamação e injúria, pois Cuca não foi condenado. Afinal, teve seu julgamento anulado pela corte da Suíça, por irregularidades que culminaram num veredito injusto.”
“Afinal, foi julgado à revelia. (…) E que o caso de Cuca não guarda semelhança com os casos Daniel Alves e Robinho. Cuca não pode ser chamado de estuprador, pois a condenação, anulada, foi por coação. E que a justiça restabeleceu sua condição de inocente. E a senhora conhece bem os efeitos de uma descondenação”.
Comentários estão fechados.