A potencial alteração no nome oficial da Ligga Arena, do Athletico, surpreendeu a família Américo Guimarães. Atualmente, o estádio, que leva o nome de Joaquim Américo, uma figura histórica durante o período de fundação do clube, pode passar a ser denominado Mario Celso Petraglia, o atual presidente do Furacão.
A família de Américo expressou surpresa diante dessa possibilidade e solicitou respeito e consideração pela história do clube. A assembleia para discutir essa proposta está agendada para a próxima segunda-feira, na sede do clube em Curitiba. A intenção é modificar o artigo 99 do estatuto, que trata das questões relacionadas à nomenclatura do estádio. A declaração é assinada por Aguinaldo Coelho de Farias, presidente do conselho.
Se a mudança for aprovada, o estatuto será modificado e o estádio passará a ser denominado Petraglia. No momento, no entanto, por questões de naming rights, o local é conhecido como Ligga Arena. O Athletico informou que se pronunciará após a reunião do Conselho Deliberativo.
O que foi dito?
Carlos Eduardo de Athayde Guimarães, bisneto de Joaquim Américo disse o seguinte:
“Claro que nossa família recebe essa notícia com indignação. Você não presta uma homenagem a alguém, “desomenageando” outro, ou passando por por cima da história ou mudando a história. Nós ficamos surpresos e perplexos. Você faz uma homenagem justa ao Mario Celso Petraglia de outra forma, não mudando o nome do estádio. É um contrassenso com a própria história do clube, que tem começo, meio e espero que não tenha fim,”
“A gente não pode esquecer os fundadores, o início de tudo. Esse é o nosso posicionamento. Essa homenagem ao Petraglia é justa e deve ser feita, mas não mudando o nome do estádio.”
“Somos muitos da família Américo. Muitos morando em Curitiba, outros espalhados pelo Brasil e alguns até fora, como é o meu caso. Tenho residência na Rua Joaquim Américo Guimarães. A gente já nasce athleticano e tem muito orgulho do nosso clube, da fundação e doação da área do estádio pelo nosso bisavô. Somos todos rubro-negros de coração e vamos brigar pela memória do nosso Joaquim Américo.”
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