O técnico do Coritiba, Guto Ferreira, respondeu às críticas de Juan Carlos Osorio, treinador do Athletico, em relação à qualidade do clássico Atletiba disputado no domingo (18) no Couto Pereira. Osorio, que ironizou as vaias e xingamentos da torcida do Coxa, expressou sua insatisfação com o que presenciou durante a 10ª rodada do Paranaense.
No entanto, Guto Ferreira assegurou que essa reação foi resultado da habilidade de sua equipe em não permitir que o Furacão jogasse da maneira descontraída que costumam preferir. No decorrer da partida, o Athletico abriu o placar com Mastriani, mas Matheus Bianqui empatou nos acréscimos do primeiro tempo.
Devido à forte chuva que caiu em Curitiba ao longo do dia, deixando o campo encharcado, o Atletiba não se destacou pela qualidade técnica, mas sim pela intensidade física, como apontou o técnico do Coritiba.
Com o resultado de 1 a 1, a equipe de Guto Ferreira permanece na perseguição ao líder Athletico, que possui 22 pontos, um a mais que o Alviverde. A primeira fase do Estadual será concluída na rodada do próximo domingo (25).
Veja o que foi dito
“Clássico é competição, é duelo. O jogo ruim que ele (Osorio) falou foi porque nossa equipe não permitiu que eles jogassem da maneira frouxa que eles gostam de jogar. Dificultamos ao máximo o jogo deles, conseguimos jogar em cima, talvez não tão assertivos na última linha. Mas nossa equipe esteve muito mais perto de ganhar a partida. Se eu estivesse na condição dele também estaria indignado.” – disse Guto.
Já o comandante do Athletico havia falado o seguinte: “
“Eu fico muito triste. Esse não pode ser o reflexo do futebol brasileiro. Muito ruim, muito pobre, muito fraco. Impossível que dois times de primeira divisão, Coritiba e Athletico, creiam em um futebol elaborado, como Arsenal e Brighton desta forma. “
“Duas opções de gol. Muito fraco, ruim, impossível. Estou muito triste pelo torcedor do Paranaense e com o do rival também. Não representa o futebol brasileiro. Qualidade, passe, respirar com bola, controlar. O jogo de hoje foi triste para as duas equipes.”
“Eu falo pelo meu trabalho e não pelo outro treinador. Eu respeito. Para o meu time, é impossível jogar bom futebol sem trocar 10, 15 passes no campo adversário. Impossível, feio, fraco. Temos que trabalhar e treinar todos os dias. Enfatizar e convencê-los da ideia. Como o Brasil de 82, Toninho Cerezo, Falcão, Júnior. Passe, controle. Muito pobre e triste. Eu assumo toda a responsabilidade.”
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