Com eliminações precoces na Libertadores e na Copa do Brasil, além da oitava posição no Brasileirão, o Athletico viu uma significativa redução na premiação acumulada dos campeonatos em 2023, totalizando cerca de R$ 70 milhões. Este montante contrasta com os anos anteriores, como 2022, quando obteve mais de R$ 118 milhões, e 2021, com mais de 88 milhões.
Ao longo do ano, o Athletico recebeu por competição: R$ 12,8 milhões pela Copa do Brasil (considerando fases disputadas e bônus), R$ 26,7 milhões pela Libertadores (considerando fases disputadas e bônus por vitórias) e R$ 30,8 milhões pela oitava posição na Série A.
Apesar da redução em comparação com anos anteriores, os cofres do Furacão continuam crescendo a cada temporada. Um levantamento da Pluri Sports posicionou o clube como o quarto brasileiro que mais arrecadou em competições sul-americanas desde 2019.
SAF é a solução?
Visando outras fontes de receita, o presidente Mario Celso Petraglia afirmou em entrevista que a projeção de faturamento para o próximo balanço financeiro é de R$ 800 milhões, impulsionado pela transferência do atacante Vitor Roque para o Barcelona. Além disso, o Athletico planeja negociar sua Sociedade Anônima do Futebol (SAF) em 2024.
Com esses elevados faturamentos, a expectativa da torcida é por investimentos no elenco e na contratação de um novo treinador. Os próximos dias prometem ser movimentados nos bastidores rubro-negros. O elenco está de férias e retornará aos treinamentos em 6 de janeiro, sábado.
Vale ressaltar que o Athletico disputará no próximo ano o Paranaense, a Copa do Brasil, o Brasileirão e a Sul-Americana, esta última com uma premiação inferior se comparada à Libertadores.
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