A entrevista coletiva do técnico interino do Athletico, Wesley Carvalho, foi marcada por um tom abatido após o empate sem gols diante do Vasco neste sábado (25), na Ligga Arena. Esse resultado deixou o Furacão em uma posição mais distante da vaga na Libertadores, com apenas três rodadas restantes no Brasileirão.
Essa foi a sexta partida consecutiva sem vitória no campeonato e o oitavo empate consecutivo em casa. Apesar das oportunidades criadas, o Athletico novamente desapontou a torcida e saiu do campo sob fortes vaias das arquibancadas.
Durante o discurso, Wesley admitiu que a busca pela vaga na Libertadores de 2024, uma meta do clube para o ano do centenário, tornou-se mais difícil. Entre as explicações, o técnico mencionou a declaração polêmica que fez em junho, no início de seu trabalho como interino no clube. Após a série de resultados negativos, essa declaração se tornou motivo de ainda mais cobranças por parte da torcida.
Técnico mandou a real?
“Essa fala foi justamente quando perguntavam se o Athletico ia me efetivar como treinador. E eu falei, calma, eu sei que sou bom, mas o que define isso no futebol são os resultados. Não adianta ter chances de gol, fazer bons jogos, se você não conseguir trazer resultado.
“No esporte é assim, não apenas no Brasil. Naquele momento, acho que deturparam minha fala. Eu só quis dizer que não preciso que as pessoas digam o tempo todo que eu sou bom e deveria ser efetivado.”
“O treinador tem 30% de responsabilidade nos bons e nos maus momentos. Não é o time do Wesley, é o Athletico. Se os atletas decidirem que não querem, não vai acontecer. Hoje se dedicaram, correram para caramba, fizeram o que foi proposto, o que nós treinamos, mas infelizmente o gol não saiu. Os atletas são guerreiros, dedicados, respeitam muito esse clube. Os próprios atletas vão dizer que não vão desistir.”
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