Nesta quarta-feira (22), um consórcio de investidores provenientes do Rio de Janeiro, São Paulo e Curitiba apresentou uma proposta de aquisição de 90% da Sociedade Anônima do Futebol (SAF) do Paraná Clube. Segundo informações do UmDois Esportes, a proposta contempla um investimento total de R$ 495 milhões ao longo de uma década.
A iniciativa, intermediada pelas empresas Bridge Sports Capital e Pluri Consultoria, responsáveis por assessorar outros nove clubes brasileiros na transição para o modelo de SAF, como Juventude, Vila Nova e Náutico, visa aplicar um aporte de aproximadamente R$ 400 milhões no setor futebolístico ao longo de dez anos.
Adicionalmente, está previsto um investimento de R$ 30 milhões para infraestrutura e construção de um novo centro de treinamentos em um período de três anos. Os investidores planejam também destinar R$ 65 milhões para revitalizar as categorias de base do Tricolor ao longo de uma década.
O que se deseja com isso?
Os objetivos ambiciosos do projeto, denominado Gralha Azul, incluem o retorno do Paraná Clube à Série B até 2028, a duplicação do valor de mercado em cinco anos e a consolidação do clube como referência em gestão e viabilidade financeira.
Outros pontos destacados no plano abrangem o resgate da autoestima e orgulho da torcida paranista, a implementação de uma infraestrutura alinhada aos objetivos estabelecidos e a projeção de categorias de formação entre as 15 melhores do país em um prazo de sete anos.
Ausente de competições nacionais desde 2022, quando participou da Série D, o Paraná Clube competirá na Segunda Divisão do Campeonato Paranaense pela segunda temporada consecutiva em 2024. Em junho de 2023, o plano de recuperação judicial da equipe recebeu aprovação do sistema judiciário, autorizando assim a venda da Sociedade Anônima de Futebol (SAF) paranista.
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