Na madrugada desta sexta-feira (2), após o Fluminense vencer o Bangu por 4 a 1 no Campeonato Carioca de 2024, Fernando Diniz quebrou o silêncio e falou pela primeira fez sobre a demissão da Seleção Brasileira ocorrida no começo de janeiro.
“Queria que tivesse sido diferente. Mas são águas passadas. Temos que tocar a vida em frente. Tenho muita clareza daquilo que fiz para a Seleção Brasileira e o meu contato com os jogadores e a Seleção está em boas mãos agora. Eu tinha muita convicção de que aquilo, com mais tempo, iria dar resultados muito importantes. Tinha um feeling muito claro disso. Para quem estava internamente também tinha nitidez do que estava sendo feito”, começou Diniz, que citou a falta de tempo para mostrar resultados.
“Seis jogos é uma amostragem extremamente pequena. Infelizmente falamos muito dos resultados de curto prazo e canso de falar que é um dos males do futebol brasileiro. O trabalho precisa de um pouco mais de tempo. Não por ser eu, mas qualquer pessoa precisa de um pouco mais de tempo. Não dá para você ter uma amostragem muito pequena e ficar fazendo qualquer tipo de avaliação”, afirmou o comandante do Fluminense.
Brasil x Argentina
“O jogo com a Argentina, por exemplo, foi um jogo grande que o Brasil fez e que não teve resultado. Aquilo, na sequência do trabalho, iria melhorar, muito provavelmente, a performance e os resultados chegariam. Mas saio com um sentimento de ter feito o melhor, ter criado relações especiais com os jogadores e o estafe que estavam comigo”, disse o ex-treinador do São Paulo.