Na noite da última quarta-feira, 3, o Athletico Paranaense oficializou a contratação do treinador Juan Carlos Osorio. O colombiano, de 62 anos, retorna ao Brasil após nove anos de sua passagem pelo São Paulo. Durante esse período, ele esteve à frente de seleções como México e Paraguai, além de dirigir equipes renomadas como Atlético Nacional e América de Cali, na Colômbia, e o Zamalek, no Egito.
Conhecido pelo apelido “El Profe”, Osorio destaca-se por sua personalidade excêntrica, casos curiosos e algumas peculiaridades ao longo de sua carreira. Sua passagem pelo Tricolor Paulista e outros momentos deixaram marcas singulares.
Ao chegar no São Paulo, Osorio fez questão de imprimir seu estilo de jogo e peculiaridades. Desde as primeiras semanas, uma mudança notável chamou a atenção: no cotidiano no CT da Barra Funda, “El Profe” preferia chamar os jogadores pelo primeiro nome. Assim, o volante Souza tornou-se Josef, enquanto os atacantes Centurión e Pato foram rebatizados como Ricardo e Alexander (pelo sotaque espanhol), respectivamente.
Outros métodos
Desde cedo, um dos métodos distintivos do trabalho do colombiano gerou memes no Brasil. Durante as partidas, era comum vê-lo agachado à beira do campo, escrevendo em papéis e entregando instruções aos jogadores. Notavelmente, utilizava duas cores em seus escritos: vermelho para destacar o mais importante e azul para as demais orientações.
Quando assumiu o São Paulo em meio ao Campeonato Brasileiro de 2015, Osorio, mesmo anunciado, optou por observar o trabalho de Milton Cruz nas primeiras semanas antes de começar a contribuir. Segundo ele, a intenção era compreender o funcionamento do clube antes de tomar medidas mais assertivas.
Reproduzir as mesmas escalações não fazia parte da abordagem do “Profe” durante sua passagem pelo São Paulo. Para justificar alterações com base nos adversários e oferecer oportunidades a diferentes jogadores, Osorio realizava frequentes modificações nas peças e na formação tática ao longo das semanas.
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