Diferentemente do Atlético-MG, segundo a ESPN, Athletico-PR e Atlético-GO manifestaram-se contrários à paralisação do Brasileirão devido à tragédia no Rio Grande do Sul. O Furacão mencionou a dificuldade de reorganizar o calendário, enquanto o Dragão propôs que a CBF ofereça a Granja Comary como alternativa para os times gaúchos.
Inclusive, o presidente do clube goiano, Adson Batista, viralizou ao criticar a possível paralisação do campeonato. Para ele, a interrupção do calendário nacional em solidariedade aos gaúchos causaria dificuldades para os demais clubes de outras regiões do país.
“Penso que não é solução parar o campeonato. Parar por quê? Para podermos ficar aqui sofrendo e chorando? Não adianta. Não adianta criar um problema em cima de outro. Temos que continuar o campeonato, dar apoio aos irmãos do Sul, mas sem prejudicar a competição. Senão vamos passar pelos mesmos problemas da época da Covid-19. Com jogos cedo, à tarde e à noite”, disse Adson Batista.
Atlético-MG tem jogo adiado
A CBF decidiu adiar o jogo entre Atlético-MG e Grêmio, que estava agendado para a 6ª rodada do Brasileirão. O confronto, que aconteceria nesse sábado (11), na Arena MRV, às 21h00, foi postergado.
Como já mencionado anteriormente, a decisão de adiar o jogo se deve à tragédia natural causada pelas enchentes no Rio Grande do Sul, já que as intensas chuvas resultaram no transbordamento de vários rios, causando alagamentos e devastação em diversas áreas do estado. Segundo os últimos dados da Defesa Civil, o número de vítimas fatais já alcançou 90, com 131 pessoas ainda desaparecidas e 362 feridas.
O Alvinegro ainda divulgou que por meio do Instituto Galo, efetuou a transferência de R$100 mil, provenientes de seus próprios recursos, para a conta designada do governo gaúcho, e adicionalmente, destinou R$20 mil a uma organização assistencial sem fins lucrativos. Além das doações em dinheiro, em colaboração com as Águas Igarapé, o clube anunciou o envio de 15 mil litros de água mineral e 15 mil litros de leite para o Estado.