O meia Gustavo Scarpa, que na época defendia o Nottingham Forest e hoje está no Galo mineiro, e o lateral-direito Mayke, do Palmeiras, se envolveram com investidores em criptomoedas e sofreram prejuízos milionários no ano passado. Além deles, o atacante William Bigode, agora no Athletico-PR, que indicou a empresa Xland, também enfrentou grandes perdas.
Em entrevista à TV Globo, a presidente do Palmeiras, Leila Pereira, comentou a situação. Vale lembrar que ela também é proprietária da operadora de crédito Crefisa, patrocinadora da equipe paulista. A dirigente afirmou que está sempre disponível para conversar com os atletas e lamentou que eles não tenham buscado seus conselhos sobre o mercado financeiro.
Em março do ano passado, Gustavo Scarpa denunciou a Xland Holding e a assessoria de investimentos WLJC, da qual seu ex-companheiro de Palmeiras, Willian Bigode, é sócio, alegando ter sofrido um golpe com um prejuízo de cerca de R$ 6 milhões. Mayke também processou a Xland e a WLJC, exigindo mais de R$ 7 milhões na ação.
Abre aspas
“É uma coisa absurda. Eu sou uma presidente extremamente disponível e estou diariamente na Academia de Futebol. Eu almoço com os atletas e eles têm toda a liberdade para falar comigo. Eu não soube disso, eu soube pela imprensa. Não poderia sentar e falar comigo: ‘Tia Leila, o que você acha disso?”
“Eu não estou lá pra ficar dando sugestões de investimento para atleta. Isso eu não faria jamais. Mas eu falaria: ‘Scarpa, por favor, não faz isso’ ou para qualquer um dos atletas. Não falei com ele sobre isso (golpe de criptomoedas). “
“Aliás, o que eu falei para o Scarpa antes dele ir para lá (Inglaterra) foi para ele não ir. Fiz de tudo para ele ficar, mas ele não quis, era um sonho, entende? Mas ele foi muito correto no Palmeiras, menino de ouro. E falei que o Palmeiras está de portas abertas.”