URGENTE: Rodrigo Caetano é citado como réu e pode sofrer punição de 3 meses
O diretor do Atlético-MG, Rodrigo Caetano, está novamente no centro das atenções do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD). Após o árbitro Sávio Pereira Sampaio relatar ofensas durante o jogo contra o São Paulo, a Procuradoria denunciou o dirigente nos termos do Artigo 243-F do Código Brasileiro de Justiça Desportiva, que trata de “ofender alguém em sua honra, por fato relacionado diretamente ao desporto”. O julgamento está marcado para o próximo dia 31, e Caetano poderá enfrentar uma suspensão de até 90 dias.
A partida em questão ocorreu em 2 de dezembro do ano passado, pela penúltima rodada do Campeonato Brasileiro. Na súmula, Sávio relatou que Caetano o abordou nos corredores do Mineirão durante o intervalo, expressando: “Eu quero saber o que a família tem contra o Galo. Quando não é seu irmão, é você prejudicando a gente.”
Esta não é a primeira vez que o dirigente se vê envolvido em problemas disciplinares. No ano passado, Caetano foi suspenso por 60 dias devido a ofensas dirigidas a Wilton Pereira Sampaio, irmão de Sávio. A permanência de Caetano no Atlético-MG, neste momento, é incerta, uma vez que seu contrato não possui multa para uma possível saída do clube. O julgamento também abordará o atraso de sete minutos no início da partida, com possibilidade de multa de até R$ 100 mil para o clube.
Rodrigo Caetano pode deixar o Galo
Rodrigo Caetano, diretor de futebol do Atlético-MG, é reconhecido como um dos melhores profissionais em sua posição no mercado. Apesar de ter contrato com o Galo até 2026, a ausência de multa a partir de 2024 tem despertado interesse de outros clubes. Além disso, ele estaria na mira da CBF para assumir o cargo de coordenador de Seleções, vago desde a saída de Juninho Paulista em 2023.
Em entrevista à CNN, Caetano negou ter recebido convite oficial, mas admitiu que ficaria balançado com a oportunidade. Ele assegura não ter aberto negociações para deixar o Atlético-MG, enfatizando sua satisfação no clube. Contudo, destaca que uma proposta da CBF seria uma convocação para servir à pátria, considerando-a algo grandioso e que o faria reconsiderar sua posição.