Depois de oito anos defendendo o futebol Chinês, Oscar está com os dias contados no continente asiático. A contragosto, o brasileiro não terá seu vínculo renovado com o Shanghai Port, que tem validade até dezembro de 2024. Recebendo sondagens de clubes europeus, o meia não descarta voltar ao Brasil nos próximos dias para ficar mais próximo de sua família.
Depois de iniciar conversas para defender o Flamengo neste segundo semestre, Oscar voltou atrás devido às cifras oferecidas pelo plantel carioca. Cobiçando novos ares, o craque deseja retornar à Europa e a Seleção Brasileira, mas pode ter que recalcular a rota. Com sua mãe enfrentando problemas de saúde, o jogador quer aproveitar o máximo possível ao lado da matriarca, devendo fechar com uma equipe nacional.
“Eu amo aqui, amo Xangai, mas é muito longe, não tem como a gente ficar aqui. Minha mãe está ficando mais velha, minhas irmãs estão tendo filhos, a gente quer estar perto. Tem outros clubes, do Brasil, da Europa, do Catar. Vou esperar o fim do ano e decidir. Eu e minha esposa ficamos ansiosos para ver para onde a gente vai. A gente está aqui há sete, oito anos, é uma mudança grande. Quando antes a gente souber é melhor”, disse ele.
Revelado nas categorias de base do São Paulo, Oscar se despediu do Brasil ainda com uma passagem marcando no Internacional. No entanto, defendeu somente as cores do Chelsea, da Inglaterra, e depois rumou para o Shanghai Port.
Oscar na Seleção Brasileira
Com 32 anos, Oscar optou por se dirigir ao futebol chinês depois do fiasco da Copa do Mundo 2014, quando o Brasil foi derrotado pela Alemanha por um placar de 7 a 1. Na ocasião, o atleta deixou o Chelsea para fechar com o Shangai por R$ 141 milhões anuais. No entanto, a baixa visibilidade da liga asiática tornou seu sonho de voltar a vestir a camisa amarelinha mais escasso.
“Na Europa ou no Brasil, que têm mais visibilidade, com certeza teria mais chance (de voltar à Seleção). Mas eu conheço muito bem o Dorival, é um amigo que fiz no futebol. Sei que daqui da China é muito difícil. Se for falar de qualidade, minha e dos que estão lá, não perco nada. Mas sei que na China a visibilidade é muito menor, não se transmite. O pessoal não sabe como eu estou”, disparou o jogador.