O Cruzeiro encara o Campeonato Mineiro como uma fase de observação do elenco, mantendo uma postura cautelosa no mercado de transferências. Gabriel Lima, CEO da Raposa, afirmou que não haverá “loucura financeira”, seguindo a política do clube de não ultrapassar o orçamento disponível. Em entrevista à Globo, Lima destacou que o Estadual será uma oportunidade para avaliar as opções disponíveis para o técnico Larcamón e definir a melhor estratégia de jogo.
“Para a gente, o Campeonato Mineiro é um laboratório para saber a melhor forma de jogar, e as melhores peças. E colocar a molecada para jogar e testar. Essa é a filosofia que vai ser conduzida pelo treinador, e é a nossa filosofia para o Mineiro.”, disse a CEO cruzeirense.
Até o momento, o Cruzeiro acumulou quatro pontos em dois jogos, e o próximo desafio será o clássico contra o Atlético-MG, no sábado às 19h30 (horário de Brasília). Além do Campeonato Mineiro, a equipe terá pela frente a Copa do Brasil, o Campeonato Brasileiro e a Copa Sul-Americana. Lima ressaltou que o objetivo é passar a temporada sem surpresas desagradáveis.
“Temos expectativa de fazer um ano melhor que a gente fez ano passado. Ano passado foi um ano complexo e que a gente falou claramente que o objetivo era ficar em postos para a Sul-Americana. Esse ano a gente quer passar menos aperto. É um degrau a mais na reconstrução do clube e na nossa filosofia.”, afirmou.
CEO fala sobre contratações
Sobre possíveis contratações, Paulo André e Pedro Martins são nomes em destaque, mas a CEO afirmou que não haverá gastos excessivos. Gabriel Lima também defendeu o trabalho da gestão liderada por Ronaldo Fenômeno no Cruzeiro, destacando que o clube busca recolocar-se no cenário do protagonismo e conquista de títulos.
“Não vai ter loucura, não vai ter contratação mirabolante, não vai gastar masi do que a gente consegue produzir”
“A destruição de um clube é muito fácil, é muito rápida. Agora, você conseguir reconstruir com base sólida para o futuro leva tempo, leva desgaste. Você tem que ser muito fiel as suas crenças. E eu acredito muito que nosso trabalho está nessa direção. Vamos fazer uma reconstrução do ponto de vista responsável para não acontecer o que aconteceu no Cruzeiro nunca mais.”
