SETE integrantes do São Paulo podem ser punidos pelo TJD
Jogadores e dirigentes do São Paulo estão sob investigação pelo Tribunal de Justiça Desportiva (TJD-SP) devido às ofensas dirigidas ao árbitro Matheus Candançan após o clássico contra o Palmeiras no último domingo (03). O presidente do clube, Júlio Casares, o diretor de futebol Carlos Belmonte, o diretor adjunto Fernando Bracalle Ambrogi (Chapecó), o auxiliar técnico Estéphano Djian, e os jogadores Jonathan Calleri, Rafinha e Wellington Rato podem enfrentar punições devido a suas ações nos corredores que levam aos vestiários do Morumbi após a partida.
Todos os envolvidos foram enquadrados no artigo 258, parágrafo 2 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva. O incidente ocorreu devido à insatisfação dos são-paulinos com a atuação de Matheus Candançan durante o clássico contra o Palmeiras.
O árbitro foi alvo de críticas por marcar um pênalti polêmico a favor do adversário e por não consultar o VAR em um lance envolvendo um possível pênalti cometido por Piquerez em Luciano. Além disso, ele não expulsou Richard Ríos por uma entrada forte em Pablo Maia.
Juiz relatou confusão na súmula
A denúncia do TJD-SP se baseia no relato presente na súmula da partida feito pelo árbitro Matheus Candançan. Ele informou que, ao final do jogo, a equipe de arbitragem foi abordada no túnel que dá acesso aos vestiários por diversos dirigentes e jogadores (não relacionados) do São Paulo FC. Candançan também destacou que, aos 59 minutos de jogo, chamou o árbitro para expulsar o auxiliar técnico Estéphano Kiremitdjian Neto, após o treinador de goleiros Octávio José Bittencourt Ambrogio Kalil Ohl, da mesma equipe, ser advertido verbalmente por realizar gestos sarcásticos e irônicos.