São Paulo da nó no Corinthians e fecha negócio dos sonhos

A tendência é que as próximas edições do Campeonato Brasileiro sejam apropriadas pelos próprios clubes. Nos últimos anos, os times estão debatendo a melhor forma de montarem uma liga competitiva para ser disputada anualmente.

Com isso, foram fundados dois grupos com o objetivo de criar uma liga única para organizar as Séries A e B do Brasileirão (Liga do Futebol Brasileiro [Libra] e a Liga Forte União [LFU]), mas apresentaram divergências e se tornaram apenas dois blocos comerciais.

O São Paulo faz parte da Libra, ao lado de Atlético-MG, Bahia, Flamengo, Grêmio, Palmeiras, Red Bull Bragantino e Vitória. O Santos, que está na Série B, também faz parte do grupo. Já a LFU conta com Corinthians, Internacional, Cruzeiro, Fluminense, Vasco, Athletico-PR, Atlético-GO Botafogo, Fortaleza, Cuiabá, Criciúma e Juventude.

Diante dessa situação, a concorrente do grupo que tem o São Paulo recebeu uma proposta da Record. De acordo com a Folha de S.Paulo, a emissora de Edir Macedo ofereceu R$ 560 milhões por temporada para ter direitos de transmissão da LFU. Como o contrato é até 2029, daria cerca de R$ 2,8 bilhões no total.

Libra vai receber mais que o dobro

Enquanto a LFU (grupo que tem o Corinthians) recebeu proposta de R$ 2,6 bi do SBT e R$ 2,8 bi da Record, a Libra acertou um contrato dos mesmo moldes em março deste ano com a Rede Globo, mas por um valor maior que o dobro. R$ 6 bilhões.

“É um momento importante por podermos celebrar esse acordo de cinco anos com a Globo, uma empresa que é referência mundial na cobertura e transmissão de eventos esportivos. Esse contrato mostra também o eficiente trabalho da Libra e o reposicionamento dos clubes no mercado. Agora nossa prioridade é a união dos clubes e formação da liga”, disse o presidente Júlio Casares na época.

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