São Paulo chega a acordo e terá que fazer pagamento de R$ 3 milhões

O São Paulo Futebol Clube selou um acordo financeiro significativo com a empresa Euro Futs para resolver uma dívida pendente relacionada ao zagueiro Robert Arboleda. O acordo estabelece o pagamento de R$ 3 milhões, divididos em seis parcelas mensais de R$ 500 mil, encerrando as disputas legais entre a agência e o atleta, bem como o clube.

Conforme apurado pelo ge, o valor final negociado representa uma considerável redução em relação ao montante originalmente cobrado. Após mais de dois anos de litígios e com juros acumulados, a dívida poderia ter alcançado a marca de R$ 7 milhões. A quantia acordada de R$ 3 milhões é idêntica ao valor da dívida inicial, que surgiu após alegações de rompimento de contrato por parte de Arboleda.

Este acordo encerra o último e mais significativo processo que tinha Arboleda como devedor. Em julho, o São Paulo já havia desembolsado R$ 642,8 mil para quitar outras cinco ações, que incluíam dívidas pessoais do jogador, como cobranças de diferentes agentes e IPVA de um veículo.

Entenda o caso

O pagamento dessas pendências faz parte de um compromisso maior do São Paulo, vinculado à renovação do contrato de Arboleda até 2027. No processo de negociação, o clube assumiu a responsabilidade de administrar e quitar as dívidas pessoais do defensor, com um teto de R$ 8 milhões estabelecido para esses pagamentos. O São Paulo designou um advogado para gerenciar os casos, resultando em um total de R$ 3,64 milhões pagos em dívidas do jogador. A diferença entre o teto estipulado e o valor realmente pago representa uma economia para o clube.

Durante o período de litígios, parte dos salários e premiações de Arboleda foram penhorados. Com a renovação do contrato, anunciada em abril, o São Paulo intermediou uma carta fiança de R$ 8,5 milhões emitida pelo banco Daycoval, que servia como garantia para as ações judiciais. Agora, com o acordo homologado, essa carta fiança será devolvida.

Tanto o São Paulo quanto a Euro Futs optaram por manter o acordo sob sigilo, e o processo foi homologado no último dia 30 pelo juiz Guilherme Facchini Bocchi Azevedo.

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