O Bahia, que havia vencido na última rodada, após um longo período, voltou a perder. A equipe comandada por Rogério Ceni foi derrotado pelo Corinthians, por 3 a 0, na Neo Química Arena.
Neste domingo (8), o Tricolor precisa fazer a sua parte no encerramento do Campeonato Brasileiro, enfrentando o Atlético-GO na Fonte Nova, às 16h. No entanto, antes disso, o time deve torcer por um tropeço do Cruzeiro diante do Palmeiras nesta quarta-feira (4), para garantir sua vaga no G-8 e depender apenas de si na última rodada.
“Independente do impacto [da derrota], temos que entregar o último triunfo em casa. Temos que tentar absorver. Acho que o começo do jogo foi parelho, mas no primeiro erro, sofremos o gol. Depois, outro gol com perda de bola em nosso controle. Quando a gente erra, os adversários precisam de poucas chances para fazer gols. Sei que é difícil, dependemos de outros resultados agora, mas temos que fazer nossa obrigação dentro de casa”, disse Rogério Ceni.
Rogério Ceni fica?
A pressão sobre Rogério Ceni aumenta a cada dia no Bahia. No entanto, faltando apenas uma rodada para o fim da Série A, a demissão do treinador não está sendo considerada pelo Grupo City, proprietário da SAF tricolor.
Raul Aguirre, CEO da SAF do clube, mencionou um dos motivos para essa decisão durante sua participação no Summit CBF Academy, evento organizado pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF) em São Paulo. Ele destacou a “tolerância com maus resultados” no projeto.
A avaliação, por enquanto, permanece positiva, mas o Bahia reconhece que é complicado afirmar que Rogério Ceni está “tranquilo” no cargo. No entanto, não há conversas sobre uma possível mudança.