O ex-atacante brasileiro Robinho deixou o isolamento da prisão no último domingo, 31 de março. Agora, o jogador, que foi revelado pelo Santos e passou por clubes como Milan e Manchester City, agora passa a dividir a cela com um outro detento. Robinho está preso na penitenciária 2 de Tremembé, em São Paulo. A partir de agora, o ex-atacante poderá receber visitas de familiares.
Robinho foi condenado a nove anos de prisão por ter cometido o crime de estupro contra uma mulher. Tal episódio ocorreu em 2013, numa boate em Milão, na Itália. Além do ex-jogador, outras pessoas teriam participado do estupro coletivo de uma mulher albanesa. A princípio, Robinho passou um período de dez dias sem entrar em contato com os outros presos da unidade prisional.
O ex-jogador foi condenado na Itália, mas está cumprindo pena no Brasil depois que o Superior Tribunal de Justiça homologou a pena. A defesa de Robinho até que tentou colocar o ex-atleta em liberdade. No entanto, um pedido de Habeas Corpus acabou sendo negado. Os advogados de defesa ainda estão tentando insistir com uma liminar para que Robinho passa responder o processo em liberdade, até que a decisão do STJ seja transitada.
Relembre o caso Robinho
Em 2013, na época em que defendia o Milan, Robinho estava em uma boate na cidade de Milão com alguns amigos. Lá, acabou conhecendo a mulher tailandesa e cometeu o crime de estupro na companhia de outras pessoas. O caso tomou conhecimento da justiça no ano seguinte, quando o jornal italiano ‘Corriere dello Sport’ divulgou as investigações de um suposto estupro cometido pelo então jogador.
No entanto, apenas nove anos depois, Robinho foi condenado pela justiça italiana pelo crime. Ricardo Falco, que estava com o ex-jogador na ocasião, também pegou a mesma pena. A condenação veio muito por conta de áudios grampeados em que Robinho confessa ter feito sexo com a mulher albanesa que, nas palavras do próprio ex-jogador, “estava extremamente embriagada”.
Robinho recebeu um mandado de prisão no dia 21 do último mês em Santos, no apartamento onde morava. Até então, ele segue detido.