Reviravolta: impeachment de presidente pode ser confirmado a qualquer momento

Augusto Melo, presidente do Corinthians, segue com o cargo ameaçado por um processo de impeachment. Ontem, o paranaense sofreu uma derrota na Justiça, que permitiu que o Conselho Deliberativo do clube realizasse a votação para sua destituição.

Vale lembrar que no último dia 2, o dirigente obteve uma liminar que suspendeu a reunião do Conselho destinada a discutir seu impeachment, mas ontem, os desembargadores Salles Rossi, Benedito Antonio Okun e Clara Maria Araújo Xavier decidiram, em segunda instância, que o pedido não tinha fundamento. Com essa decisão, a destituição pode ser novamente colocada em pauta no clube.

No entanto, a expectativa é que o tema seja retomado apenas no ano que vem. Em entrevista ao ‘ge’, Romeu Tuma Júnior, presidente do Conselho do Corinthians, afirmou que irá “avaliar com muita calma e serenidade, como sempre”.

Acabou de sair

Ele também ressaltou que sempre agiu com correção e justiça, e que a decisão do Tribunal refuta a alegação de um golpe político no clube. Além desse processo, Augusto Melo enfrenta outro pedido de impeachment, baseado em um relatório do Conselho de Orientação (CORI), que apontou uma gestão imprudente por parte do dirigente.

O processo de impeachment

Apesar de fundamentado em argumentos jurídicos, o impeachment tem uma natureza essencialmente política. O pedido contra Augusto Melo se apoia principalmente nas supostas irregularidades no contrato com a VaideBet, que ainda está sendo investigado pela Polícia Civil.

Os autores do pedido afirmam que, devido às ações e omissões do empresário de 60 anos, “a imagem da instituição foi arremessada num lamaçal de notícias degradantes”. Além disso, o mandatário do Corinthians teria também violado a Lei Geral do Esporte.

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