O Conselho Deliberativo do Atlético-MG se reuniu na Sede de Lourdes, em Belo Horizonte, nesta última segunda-feira (29), para aprovar o balanço financeiro do clube referente ao ano anterior. Os números foram analisados no balanço da associação, de janeiro a outubro, e no balanço da SAF, do restante do ano passado.
Os dados revelam uma receita bruta de R$ 439 milhões para o Galo. Os custos e despesas totalizaram R$ 419 milhões, resultando em um superávit de R$ 20 milhões, e esse valor representa um aumento em relação a 2022, quando o clube encerrou o ano com um lucro de R$ 18 milhões.
A maior fonte de receita para o Atlético-MG na temporada foi a combinação de premiações e vendas de cotas de televisão, totalizando R$ 162 milhões, e logo atrás vem a receita gerada pelas negociações de jogadores, que alcançou R$ 112 milhões. Entre essas transferências, a saída do volante Allan para o Flamengo se destacou, proporcionando uma entrada de R$ 43 milhões nos cofres do clube.
Atlético-MG terá novo aporte
Daniel Vorcaro, líder do FIP Galo Forte, do Banco Master, realizou um aporte inicial de R$ 100 milhões na SAF do Atlético-MG em novembro do ano passado. Nesse momento, o fundo de investimentos detinha 8,2% das ações da Galo Holding.
Mais recentemente, em fevereiro deste ano, o Conselho Deliberativo do Galo aprovou outro aporte significativo na SAF, desta vez no valor de R$ 200 milhões, também proveniente do FIP Galo Forte. Com essa nova injeção de recursos, o empresário ampliará sua participação para 20,2% das ações da sociedade.
“Estamos na fase final de documentação. Espero que o quanto antes a gente consiga assinar os documentos. Aí, ele começa a fazer os aportes ao longo desse ano todo. A importância é fundamental. O Daniel já tinha colocado R$ 100 milhões. Agora, coloca mais R$ 200 milhões. O Daniel é um grande acionista, tem participado das reuniões de Conselho com a gente, dos comitês também”, disse Bruno Muzzi, CEO do Atlético-MG.