O empresário norte-americano John Textor, dono do Botafogo, esteve no centro dos holofotes do futebol brasileiro após denunciar um suposto esquema de manipulação de resultados na Série A. O fato é que o gestor acaba de ganhar um aliado nessa luta. Trata-se do Atlético-MG.
Isso porque o presidente do Atlético, Sérgio Coelho, informou que o clube vai contratar a empresa Good Game, que presta serviços a John Textor, para analisar algumas situações específicas que aconteceram com o Galo. A fala do dirigente veio logo após a atuação desastrosa da arbitragem na partida do Atlético contra o Palmeiras, na última rodada do Brasileirão.
“Quando John Textor fez as denúncias que todos conhecemos, a maioria desacreditou, mas eu não. O que estamos vendo só corrobora com a fala de Textor. O Galo resolveu contratar a mesma empresa de inteligência artificial que assessora o Botafogo”, disse o dirigente ao ge.
Atlético-MG detona arbitragem
A empresa francesa ficou conhecida no Brasil após John Textor divulgar um estudo no qual afirma que o Botafogo teria sido prejudicado na disputa do Brasileirão do ano passado. Não custa lembrar que o clube carioca liderou o torneio quase de ponta a ponta, mas, no final das contas, em uma reviravolta que entrará para história, sequer se classificou à fase de grupos da Libertadores.
O fato é que o tema da arbitragem segue sendo comentado no Brasil, em especial após a derrota do Galo para o Palmeiras. Na partida em questão, o desempenho de José Pereira de Lima foi contestado. O Atlético reclama da expulsão de Hulk, aos 30 minutos de jogo, após dois cartões amarelos em segundos.
“Uma arbitragem tendenciosa, ridícula e preocupante. Esse árbitro foi punido em maio deste ano, entrou em reciclagem, e voltou a ser escalado no jogo mais importante da rodada. Isso é uma demonstração clara da comissão de arbitragem. É a pior gestão da comissão de arbitragem dos últimos tempos do futebol brasileiro”, disse Sérgio Coelho.