Antes de assumir o Atlético-MG no meio do ano, Felipão era coordenador de futebol do Athletico-PR e ao lado de seu ex-auxilar Paulo Turra, agora treinador, formava uma dupla que geria o futebol do Furacão e que tinha como objetivo manter a crescente que o time teve ao longo dos últimos anos.
Apesar disso, Scolari acabou optando por deixar a Arena da Baixada e voltar a ser técnico para assumir o comando do Atlético-MG. Situação essa que pegou o clube paranaense de surpresa e e que incomodou bastante o presidente Mário Celso Petraglia, que afirmou que seu planejamento havia sido feito com Scolari, mas que o treinador não se dignificou em dar um telefonema para informar sua saída:
“O nosso planejamento deste ano era com Felipão. (…) Sem nenhuma desculpa, somos os responsáveis e reais culpados. Lamentavelmente ele nos deixou e não teve nem a capacidade de dar um telefonema dizendo que deixaria o Athletico. Assumiu o Atlético com retorno financeiro infinitamente maior do que nós pagamos. Aí saímos da nossa rota para contratar um técnico no meio do caminho. Wesley já conhecia a nossa estrutura e os nossos jogadores.”, disse Petraglia.
Felipão tinha o carinho e o respaldo não só dos torcedores do Furacão, mas como também da diretoria. Todos se mostravam felizes com o trabalho do treinador que havia assumido o clube no meio de 2022 e o levado para um vice-campeonato de Libertadores.
Felipão recusou seleção para seguir no Galo
Luiz Felipe Scolari chegou ao Atlético-MG no meio do ano com a dura missão de substituir Eduardo Coudet, que deixou a Cidade do Galo não por resultados ruins, mas sim por rusgas com a diretoria atleticana. O treinador nunca foi unanimidade na torcida alvinegra e após um começo de trabalho ruim, onde chegou a ficar 10 jogos sem vencer, teve sua continuidade colocada em em cheque por muitos.
Apesar disso, a cúpula alvinegra bancou Felipão e ele transformou o Atlético em um dos melhores times do segundo turno do Brasileirão. Em um live do canal Bica Galo, o diretor de futebol Rodrigo Caetano revelou que durante o começo turbulento de Scolari, ele recebeu uma oferta da seleção do Paraguai e optou por seguir no comando do Galo.