Com mais de um século de trajetória, o Palmeiras viu surgir várias formações memoráveis. Impossível não lembrar do esquadrão dos anos 50, conhecido pelas “Cinco Coroas”, que conquistou cinco títulos consecutivos, destacando-se a Copa Rio vencida sobre a Juventus, um dos grandes marcos.
Na década de 60, a 1ª Academia enfrentou o formidável Santos de Pelé, conquistando quatro títulos brasileiros, além de várias vitórias no Paulistão e no Rio-São Paulo. Os torcedores do Palmeiras também guardam na memória a 2ª Academia dos anos 70.
Já nos anos 90 e início dos 2000, os times formados durante a “era Parmalat” acumularam troféus nacionais e internacionais, incluindo a primeira CONMEBOL Libertadores do clube. Mais recentemente, sob o comando de Abel Ferreira, o Palmeiras alcançou notáveis conquistas em apenas três anos: duas Libertadores, dois Campeonatos Brasileiros, uma Copa do Brasil
O que disse?
Para discutir esse tema, a ESPN entrevistou Rivaldo para saber sua opinião:
“O Palmeiras de agora é um Palmeiras muito forte. Eu acho que o Palmeiras da minha época ou de outros tempos também foram muito bons. É claro que hoje o clube está muito bem, vem ganhando vários títulos importantes. Acho que quem tem que avaliar mais são os torcedores. Eu joguei, participei, fiz um bom trabalho como outros jogadores do passado fizeram um bom trabalho.”
“E como agora os jogadores de hoje estão fazendo um bom trabalho. Então, fica mais marcante o que está acontecendo hoje do que lembrar do passado. O presente é sempre mais importante do que o passado. Mas o passado também é importante, quem passou pelo Palmeiras, quem vestiu a camisa do Palmeiras, tem o orgulho de ter conquistado tantas coisas boas.”
“Como nessa época atual, os jogadores têm o orgulho, o prazer de jogar com a camisa do Palmeiras. É um time sensacional. Só que são épocas diferentes, né? E nada melhor para essa opinião do que os torcedores. Claro, os torcedores mais novos, é claro que vão achar que os jogadores de hoje são os melhores, é a época melhor. Mas, tem alguns torcedores que ficam um pouco perdidos.”