Fim de ciclo no Atlético-MG. O CEO Bruno Muzzi confirmou que deixará o cargo no dia 31 de dezembro, após liderar o projeto da Arena MRV e a SAF do clube desde 2022. O anúncio foi feito oficialmente na manhã desta terça-feira, pegando muitos torcedores de surpresa.
Transição confirmada
O Galo informou que o substituto de Muzzi será anunciado no início de dezembro, e que haverá um período de transição até o fim do ano, para garantir continuidade nos processos internos.
Segundo o clube, Muzzi seguirá à frente da gestão executiva até o último dia de 2025, garantindo uma passagem de bastão organizada para o novo comandante.
“O Clube Atlético Mineiro informa que Bruno Muzzi deixará o cargo de CEO do Galo no próximo dia 31 de dezembro de 2025 (…) O Atlético expressa seu reconhecimento e gratidão a Bruno Muzzi pela dedicação, profissionalismo, competência e compromisso demonstrados ao longo de sua trajetória.”
O homem por trás da Arena MRV
Bruno Muzzi não é apenas um nome administrativo, ele foi peça-chave na construção da Arena MRV, um dos maiores orgulhos da torcida alvinegra nos últimos anos.
Desde a concepção do estádio, o dirigente liderou cada etapa do projeto, que se tornou símbolo de modernização e autonomia financeira para o clube.
“Muzzi liderou o projeto da Arena MRV desde a sua concepção e, a partir de 2022, assumiu também a função de CEO do Galo, contribuindo de forma decisiva para importantes avanços institucionais, estruturais e de governança.”, destacou o clube na nota oficial.
Bastidores e possíveis rumos
Nos bastidores, a saída de Muzzi já vinha sendo comentada há algumas semanas. A relação entre o executivo e parte dos investidores da SAF do Atlético teria esfriado, o que pode ter acelerado a decisão.
Ainda não há informações oficiais sobre o destino de Muzzi, mas especula-se que o dirigente possa assumir um novo desafio em outro clube ou projeto esportivo já em 2026.
O que representa essa saída?
A despedida de Bruno Muzzi marca o fim de uma era administrativa importante no Atlético. Ele foi um dos responsáveis por consolidar o modelo de SAF e garantir avanços estruturais que transformaram o clube fora das quatro linhas.
Sua saída abre espaço para uma nova gestão e, claro, levanta questionamentos sobre como o Galo vai manter o ritmo de crescimento sem um dos seus principais articuladores de bastidor.
Análise do Bola Parada
A saída de Muzzi é simbólica: mostra que o Atlético entra em nova fase, mais madura e voltada à consolidação do modelo de SAF. O desafio agora será equilibrar resultados esportivos e estabilidade financeira, sem perder a identidade que a torcida tanto cobra.
O torcedor quer bola na rede, mas sabe que, nos bastidores, o jogo é pesado. E com Muzzi fora do tabuleiro, o xadrez político dentro da SAF promete novos capítulos até o fim do ano.