Ex-presidente do Palmeiras de 2013 a 2016, Paulo Nobre foi fundamental na contratação da Crefisa, de Leila Pereira, como patrocinadora máster do clube. Entretanto, no último ano de sua gestão, sua relação com a empresária deteriorou-se.
Com a eleição de seu vice, Galiotte, que estreitou laços com a Crefisa e Leila, Nobre se afastou da política do clube e optou por não se tornar conselheiro vitalício, posição normalmente reservada a ex-presidentes.
Recentemente, Nobre tem se dedicado aos seus negócios pessoais. Ele é advogado por formação e investidor, sendo o Manitu High Yield Fundo de Investimento de Ações uma de suas principais iniciativas. Segundo o jornalista Jorge Nicola, Paulo Nobre possui um patrimônio avaliado em R$ 4 bilhões.
E o Itaú?
É incorreto afirmar que ele seja o maior acionista ou mesmo sócio do banco Itaú, conforme noticiado por alguns veículos. Nos últimos anos, Nobre também se envolveu no mundo do rally, onde fundou a equipe Palmeirinha, e tem frequentado diversos torneios de tênis ao redor do mundo, incluindo os Grand Slams.
O ex-presidente do Palmeiras foi visto nas arquibancadas dos principais estádios de Roland Garros, Wimbledon, US Open e Australian Open, torcendo pela tenista brasileira Beatriz Haddad Maia e acompanhando estrelas do esporte como Novak Djokovic e Carlos Alcaraz.
Atualmente, Paulo Nobre não tem planos de concorrer novamente à presidência do Palmeiras. Contrariamente ao que muitos torcedores supõem nas redes sociais, uma nova candidatura ao cargo não seria tão simples.
Ao renunciar ao seu direito de ser conselheiro vitalício e membro do Conselho de Orientação e Fiscalização (COF), Nobre precisaria servir como conselheiro do Palmeiras por dois mandatos antes de poder se candidatar novamente à presidência do clube.