Nesta quarta-feira, 22, a CPI da Manipulação de Jogos e Apostas Esportivas dá continuidade aos trabalhos e colherá três depoimentos importantes. O presidente do São Paulo, Júlio Casares, será um dos ouvidos pela CPI. Além disso, também prestarão depoimentos José Perdiz e Ronaldo Piacente que são, respectivamente, presidente e procurador-geral do STJD.
Quem também estava prevista para dar depoimento nesta quarta-feira era Leila Pereira, presidente do Palmeiras. Entretanto, o depoimento da mandatária alviverde será em uma outra ocasião. Os depoimentos de Leila e Casares são alguns dos mais aguardados pela CPI, liderada pelo senador Jorge Kajuru, que também é o presidente da CPI.
Acontece que John Textor, dono da SAF que comanda o Botafogo, entregou relatórios com possíveis “evidências concretas” que comprovam manipulação de resultados em algumas partidas dos últimos Campeonatos Brasileiros.
Uma das partidas em questão é um jogo entre Palmeiras e São Paulo da última edição da competição, que terminou com placar de 5×0 favorável ao Alviverde, que foi campeão após uma arrancada e decaída da equipe carioca na competição. Segundo dados da ‘Agência Senado’, Textor afirmou ter “provas de corrupção e manipulação de resultados envolvendo árbitros e jogadores de renome”. Uma das tais provas seriam gravações indicando a venda de resultados por jogadores do São Paulo.
Além de Casares, outros personagens importantes devem prestar depoimento para a CPI
Os depoimentos de Júlio Casares e Leila Pereira são apenas alguns dos mais aguardados, mas tem mais gente que deve falar. Os senadores envolvidos na CPI votarão em breve para definir se os árbitros da partida entre Botafogo e Palmeiras do último Campeonato Brasileiro devem prestar depoimento. O jogo em questão ficou marcado pela virada do time paulista, que venceu por 4×3.
O pedido veio do senador Carlos Portinho (PL-RJ) e em caso de aprovação, Diego Pombo Lopez, Frederico Soares Vilarinho e Rafael Traci, que trabalharam no VAR naquela partida, vão prestar depoimento. Além deles, quem deve falar é Braulio da Silva Machado, que trabalhou como árbitro de campo.