Nova profissão do goleiro Clemer é de deixar qualquer um surpreso

Um dos guarda-redes de maior prestígio na história do Flamengo vive uma realidade totalmente diferente de seus momentos áureos. Atualmente com 55 anos, o goleiro Clemer trocou o campo de futebol para se tornar fazendeiro. Embora seja uma profissão totalmente diferente do que estava acostumado, o ex-arqueiro não parece ter se arrependido de se aventurar em nova função.

Os torcedores rubro-negros possuem em mente a explosão e nostalgia de Clemer com a camisa do Flamengo na década de 90. No ano de 1999, o ex-goleiro foi um grande protagonista da pancadaria no Estádio Centenário. Sempre expansivo, atualmente o craque deposita sua energia na exportação de gado para vários países.

“Quando parei, pintou uma situação de exportação de gado. Exportação de terneiro (bezerro) até 12 meses. Estamos com dois confinamentos. Mandamos para Turquia 7.200. Agora vamos mandar 8.200. A gente traz o de terneiro até 12 meses, faz uma quarentena dentro de todo protocolo sanitário e manda embora no navio para fora. É Turquia, Marrocos, Egito, Canadá… Todos esses países aí”, disse ele ao ge.

Mesmo depois de aposentar as chuteiras, Clemer tentou seguir a vida como treinador, mas suas façanhas não o motivaram para que continuasse. Sob o comando do Brasil de Pelotas, o craque faturou o vice-campeonato gaúcho. Depois disso, preferiu abrir seu próprio negócio e atualmente leva seu nome como CEO da Fazenda CMS (Clemer Melo e Silva) Agroindustrial.

Trajetória de Clemer nas quatro linhas

Os primeiros passos de Clemer como goleiro foram dados por meio das categorias de base do Moto Club, mas não demorou para que outras estadias fossem alcançadas. Em seu currículo de times defendidos, o ex-goleiro conta ainda com passagens por: Guaratinguetá, Santos André, Catuense, Maranhã, Ferroviário, Remo, Goiás, Portuguesa, Flamengo e Internacional.

Apesar de acumular um vasto histórico de equipes na conta, Clemer jamais escondeu sua paixão pelo Flamengo. Segundo o próprio ídolo, suas afirmações chegaram a criar um certo desconforto com os torcedores do Internacional.

“Eu sempre fui Flamengo. Tem uma situação que o torcedor colorado me pergunta se sou Internacional ou Flamengo. Os maiores títulos eu conquistei no Internacional, mas o Flamengo vem lá de trás. Se jogar Flamengo e Internacional, quem ganha para mim está bom. Se empatar, melhor ainda. São os dois clubes que estão no meu coração”, disse ele.

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