O Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (TJ-SP) determinou que o jogador de futebol Dudu, do Palmeiras, deve dividir o patrimônio acumulado entre 2009 e 2019 com sua ex-companheira Mallu Ohana, com quem mantinha um relacionamento durante esse período. Segundo informações divulgadas pelo site do g1 nesta segunda-feira (25), estima-se que os bens adquiridos ao longo de uma década cheguem ao valor de R$ 70 milhões. A defesa de Dudu anunciou que irá recorrer da decisão.
O casal, que tem dois filhos em comum, esteve junto de janeiro de 2009 a janeiro de 2020 e desde então travam uma disputa judicial em uma ação de reconhecimento e dissolução de união estável.
De acordo com documentos obtidos pelo site em março deste ano, o TJ-SP rejeitou o recurso apresentado pelo jogador contra o acórdão proferido pela 2ª Câmara de Direito Privado, que estabelecia a divisão igualitária dos bens acumulados durante a união. Assim, mantém-se a decisão que determina a partilha do patrimônio entre o ex-casal. Inicialmente, foi estabelecida a guarda compartilhada dos filhos, com pensão alimentícia para cada criança e pensão para Mallu por dois anos, período definido para sua reintegração ao mercado de trabalho.
A defesa de Mallu, representada pelos advogados Marcus Vinicius Rosa e Alessandra D. Matallo, apelou para que houvesse a divisão parcial dos bens adquiridos durante o relacionamento. A Justiça aceitou o pedido e emitiu um acórdão em 2023. No entanto, a defesa de Dudu recorreu da decisão, que foi mantida pelo TJ-SP neste mês.
Tanto a defesa de Mallu Ohana quanto a assessoria de Dudu optaram por não comentar o caso devido ao sigilo judicial em que o processo está inserido.
A defesa do jogador ressaltou que o processo está em segredo de Justiça e informou que o recurso não foi rejeitado, mas sim “inadmitido para análise”. Eles planejam apresentar um novo pedido ao Superior Tribunal de Justiça para que o recurso seja aceito, analisado e julgado.
Dudu em outra disputa judicial
Além dessa disputa judicial, Dudu recentemente denunciou ter sido vítima de um golpe no valor de R$ 18 milhões, envolvendo funcionários de um banco, um cartório em São Paulo e seu ex-assessor e padrinho de casamento, Thiago Donda. As autoridades estão investigando possíveis crimes de estelionato, falsificação de documento público, falsidade ideológica e associação criminosa.
No ano passado, outra polêmica movimentou os corredores do Palmeiras. Gustavo Scarpa e Mayke denunciaram o atacante Willian Bigode, ex-companheiros do Verdão, por uma dívida envolvendo investimentos. Segundo as informações veiculadas, Willian teria sido um intermediário entre os atletas e uma empresa de investimento, que prometeu lucros gigantescos à dupla.
Segundo Bigode, ele teria sido vítima da mesma empresa, que afirmava ter uma pedra preciosa como garantia dos valores divulgados.
