Item que é proibido no futebol europeu estava sendo um empecilho para o Palmeiras. Trata-se do composto termoplástico presente no gramado do Allianz Parque, casa do Verdão. Com o derretimento do produto, a grama do estádio passou a ser um risco à saúde dos atletas e resultou no afastamento do time por tempo indeterminado.
Na Europa, uma lei proibindo a utilização do termoplástico em gramados artificiais foi votada e os campos que contam com o composto têm oito anos para trocá-lo. O principal argumento para a proibição do plástico é o dano que ele causa ao meio ambiente e, consequentemente, a saúde dos atletas e demais pessoas que lidam com o sintético cotidianamente.
No caso do campo do Allianz, a Soccer Grass, responsável pela colocação da grama artificial, alegou que o calor e a poluição da cidade de São Paulo foram fatores determinantes para o derretimento do termoplástico. Além disso, as estruturas dos eventos realizados na arena também podem ter contribuído.
O estado crítico do gramado já havia sido apontado pelo técnico Abel Ferreira em dezembro do ano passado. Após o clássico contra o Santos, ele voltou a se queixar. Só então a diretoria alviverde resolveu cobrar a WTorre, responsável pela gestão do estádio, e comunicar o afastamento do time por tempo indeterminado.
Palmeiras encerra contrato com a Soccer Grass
Tendo em vista todo esse cenário, o Verde decidiu rescindir o vínculo que possuía com a Soccer Grass. O que motivou a ação do clube foi a insatisfação com as soluções apresentadas pela empresa na resolução dos problemas da grama do Allianz.
Sendo assim, o gramado artificial da Academia de Futebol deixará de ser responsabilidade da empresa. Quanto a grama do estádio, como a construtora é quem administra os assuntos, o compromisso segue o mesmo.