A negociação entre Palmeiras e Chelsea, da Inglaterra, por Estêvão está em sua fase final. Os clubes concordaram com as cláusulas do negócio e agora discutem apenas os últimos detalhes do contrato antes de assinarem o acordo para a venda do jogador de 17 anos.
O negócio ainda não está completamente fechado devido a pequenos ajustes contratuais antes da assinatura final. Mesmo assim, há um consenso de que isso não deve impedir a conclusão da transferência.
Os envolvidos no negócio avaliam que a maioria dos bônus são atingíveis, como ocorreu na venda de Endrick para o Real Madrid. Estêvão só poderá se transferir quando completar 18 anos, em abril de 2025, mas o Palmeiras garantiu na negociação que ele participe do Mundial de Clubes, que será disputado entre junho e julho do próximo ano.
Valores absurdos
A transação, que inclui valor fixo e bônus por metas, gira em torno de 60 milhões de euros, aproximadamente R$ 350 milhões. O Verdão receberá 70% dessa quantia, enquanto o meia-atacante e sua família ficarão com os outros 30%.
As divergências sobre as cláusulas, especialmente relativas aos bônus, foram resolvidas. A parte variável inclui uma quantia menor a ser atingida no último ano de Estêvão no Palmeiras e uma parte maior dependente de seu desempenho no Chelsea.
A multa rescisória do contrato com o Palmeiras é de 45 milhões de euros (R$ 250 milhões na cotação atual), para que o Chelsea exerça esse valor, o pagamento teria que ser à vista. A concorrência também inflaciona a transação, pois outros grandes clubes europeus, como Arsenal, Paris Saint-Germain e Barcelona, mostraram interesse em Estêvão.