Luís Castro não esquece o Botafogo e revela incômodo
Depois de fazer uma campanha impecável sob o comando do Botafogo, Luís Castro pegou a todos de surpresa ao rumar em direção a Arábia Saudita. Deixando o Glorioso na liderança do Campeonato Brasileiro 2023, o português assinou sua transferência para o Al Nassr. Embora tenha respeito pelo clube alvinegro, o treinador lamentou os insultou recebidos ao longo de sua estadia no Brasil.
Em entrevista cedida à Rádio Comercial, de Portugal, Luís Castro falou sobre sua carreira meteórica no Rio de Janeiro. Revelando sua cobiça em treinar uma seleção antes de se aposentar do cargo de comandante, o português detalhou alguns momentos vividos no Botafogo. Sobretudo, o técnico revelou que abandonou o barco após ser ofendido por torcedores alvinegros.
“A minha decisão (ir para o Al Nassr) foi fundamentalmente por prestígio da minha carreira, financeiramente já estava bem no Brasil. Não me arrependi porque era um objetivo que eu tinha… A primeira vez que ouvi o estádio todo me mandou ‘tomar no…’ [risos]. Disse logo ‘o que é isto? Não estou aqui para isto!’. É muita emoção num estádio cheio! Depois habituei-me àquilo [risos]. Mas quem me insultava depois na rua abraçava-me. Na Ucrânia e na Arábia passavam ao lado”, pontuou ele.
Sob o comando do Botafogo, Luís Castro disputou 79 partidas, sendo recompensando com 42 vitórias, 15 empates e 22 derrotas. Apesar de não ter faturado títulos com a camisa do Fogão, o treinador entrou na prateleira dos melhores comandantes que passaram pelo Glorioso nos últimos anos.
Deixou o Botafogo para assinar com o Flamengo?
Após ser desligado de suas funções no Al Nassr, Luís Castro ficou livre no mercado da bola, sendo frequentemente ligado a um possível acerto com o Flamengo. Aproveitando a oportunidade de esclarecer os fatos, o treinador confirmou que em nenhum momento foi procurado por dirigentes rubro-negros, além de reforçar que não possui preferências para o seu futuro como técnico.
“Totalmente falso (boatos de sua transferência ao Flamengo). Não sei como podem falar de dinheiro, seja muito ou pouco, se ninguém do Flamengo nunca conversou comigo. Europa, América do Sul, Oriente Médio… não tenho preferência. Quem gosta de futebol tem de estar preparado para tudo. O importante é ir para um clube onde me sinta acarinhado e respeitado”, finalizou ele.