Lucas Moura não perdeu tempo e contrato foi assinado com rival do São Paulo

Se tem alguma coisa em comum no título da Copa do Brasil conquistado pelo São Paulo em 2023 com o último troféu internacional recebido no Morumbi é Lucas Moura. O camisa 7 saiu com a taça da Sul-Americana em 2012 e voltou trazendo a única competição que o Tricolor não tinha vencido.

Um dos grandes ídolos do Soberano, Lucas ainda mantém acordo com a Adidas, que se tornou rival do São Paulo fora das quatro linhas. O Tricolor não renovou o vínculo com a empresa de material esportivo, por conta de rusgas e falta de comunicação da fornecedora alemã.

A principal ‘treta’ com a Adidas foi exposta, e ainda por cima com Rogério Ceni. Em 2022, o treinador causou polêmica no jogo contra o Juventude, pela Copa do Brasil, pois utilizou uma calça da Under Armour, antiga fornecedora do time.

Mais tarde, o técnico explicou que a peça era a única que servia nele. O clube pontuou que o comandante não tem obrigação, por meio de contrato, de utilizar a roupa da Adidas, atual fabricante do material esportivo tricolor.

Diretor de Marketing explica rompimento com a Adidas

Perto do dia do lançamento dos uniformes dessa temporada, o diretor de marketing do São Paulo, Eduardo Toni, concedeu entrevista exclusiva para a Gazeta Esportiva e comentou sobre a troca entre New Balance e Adidas como patrocinador esportivo do Tricolor.

Toni elogiou a Adidas, mas revelou que a marca deu uma ignorada nos pedidos do clube do Morumbis. “A gente trocou a Adidas por quê? É uma marca icônica, internacional, gigante do segmento. A gente não tem nada para reclamar da qualidade dos produtos, muito pelo contrário. Foram ótimos parceiros, mas entendíamos que a gente tinha problemas que nos últimos três anos, apesar de sinalizarmos várias vezes, eles não foram capazes de solucionar”, começou ele.

“Primeiro a quantidade de SKUs [unidades de manutenção de estoque]. Tenho uma loja dentro do estádio, gigante, e aí entrava lá e tinha camisa 1, camisa 2, camisa 3, camisa de treino e camisa de viagem. Não é possível. A gente não tinha uma linha casual, outros itens que você poderia oferecer. Por exemplo: a parka que os jogadores usavam não tinha para vender. A gente tentou mostrar para a Adidas que era importante, a gente recebe royalties das vendas, e ficamos ao longo desses três anos mostrando para eles essa necessidade”, afirmou

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