O Criciúma é o mais novo integrante da lista de clubes que decidiram modernizar o escudo. O Tigre catarinense apresentou na terça-feira (29) o novo brasão que será adotado oficialmente a partir de 2026, em um movimento que mistura resgate histórico e modernidade, tendência que já vem sendo seguida por gigantes do futebol mundial.









Criciúma aposta em visual moderno sem perder a tradição
De acordo com o clube, o novo símbolo busca facilitar a aplicação em diferentes materiais, mantendo a identidade histórica do time. A principal mudança está na suavização das linhas e na valorização do nome “Criciúma”, agora mais evidente na arte.
“Queremos preservar nossa história, mas com uma aparência mais atual e versátil”, destacou a direção do Tigre durante o lançamento.
A estreia do novo escudo está prevista para o início da temporada 2026, quando o clube completará 78 anos de fundação.
Ajax: de volta às origens após 34 anos
Na Europa, um dos casos mais emblemáticos é o do Ajax, da Holanda. O clube decidiu ressuscitar seu escudo clássico depois de 34 anos usando uma versão estilizada. A mudança faz parte das comemorações pelos 125 anos do clube, celebrando uma volta às raízes que encantou os torcedores.
A decisão reforça uma tendência que vem se espalhando entre os clubes europeus: retomar símbolos tradicionais para fortalecer o vínculo com a torcida, especialmente em momentos de celebrações históricas.
Boavista (RJ): identidade repaginada em verde e branco
Outro exemplo vem do Boavista, de Saquarema (RJ). O clube trocou o escudo que trazia a icônica árvore do cedro-do-líbano, homenagem ao primeiro patrocinador, de origem libanesa, por um design mais limpo, com listras verticais em verde e branco e as iniciais “BSC”.
A mudança marca uma nova fase para o time fluminense, que busca reforçar sua marca dentro e fora de campo.
Tendência global: entre o marketing e a nostalgia
Nos últimos anos, diversos clubes têm apostado na reformulação de escudos como parte de uma estratégia de branding. A ideia é atualizar o visual para o mercado digital, sem perder o peso simbólico que o escudo carrega.
Entre os motivos mais citados estão:
- Melhor legibilidade em plataformas digitais;
- Padronização visual em uniformes e produtos oficiais;
- Fortalecimento da identidade junto à nova geração de torcedores.
De um lado, há quem veja nisso uma evolução necessária. Do outro, torcedores mais nostálgicos criticam o abandono de traços tradicionais, o que mostra que o escudo segue sendo muito mais que um símbolo: é um pedaço da alma do clube.