Investigação chegou ao fim e Daniel Alves foi liberado. O lateral-direito vinha sendo investigado pelo Ministério Público Federal por conta de um suposto envolvimento de sua ONG com convênios do governo. Porém, o processo foi arquivado por falta de provas e o ex-jogador se livrou dos problemas com a Justiça brasileira.
O mesmo, no entanto, não pode ser dito a respeito do cenário vivido por ele perante as autoridades espanholas. O brasileiro segue preso em Barcelona, onde está desde janeiro deste ano, e responde por um suposto crime de agressão sexual.
Daniel teve sua prisão preventiva decretada pela Justiça espanhola e desde então teve alguns pedidos de liberdade recusados. Ele já mudou a versão do ocorrido diversas vezes, à medida que provas comprometeram seus depoimentos. A juíza que cuida do caso afirma que “há provas suficientes” para a sua condenação.
O ex-jogador aguarda o julgamento, que deve acontecer entre o fim deste ano e o início do próximo. Antes de ser detido, ele tinha contrato com o Pumas, do México, que decidiu romper o vínculo por justa causa diante a acusação do crime de estupro.
Daniel Alves pode pegar 12 anos de prisão
Conforme informações divulgadas pela imprensa espanhola, a defesa da vítima pediu à Justiça a condenação do lateral por 12 anos de prisão, a pena máxima prevista para esse tipo de crime. Pouco antes, a defesa acordo proposto pelos advogados de Daniel, afirmando que o delito “torna os danos morais e as sequelas irreparáveis”.
