Goleiro Bruno não foi chamado para documentário de Eliza Samudio na Netflix por um motivo

A Netflix lançou o documentário “A Vítima Invisível: o caso Eliza Samudio”, retratando o assassinato da ex-namorada do goleiro Bruno. Por ter sido acusado de estar envolvido no crime, o ex-arqueiro do Flamengo não foi convidado a participar da obra. No entanto, seu nome é marca registrada na história que paralisou todo o Brasil.

Em um contexto geral, o documentário retrata o crime que chocou o país, ocorrido no ano de 2010. Sobretudo, o corpo de Eliza jamais foi encontrado, mas os relatos dos envolvidos constaram o mando de Bruno no assassinato de sua ex-parceira. Em um tom diferenciado, a obra da Neflix traz a perspectiva do crime baseada no ponto de vista da vítima.

Com o foco maior no olhar de Eliza e de sua família, o goleiro Bruno não teve sua figura carimbada como protagonista. Na concepção dos produtores, dar espaço para que o agressor participasse ativamente das entrevistas faria com que o objetivo da produção fosse desviado, podendo ainda criar um enredo favorável ao algoz.

A produção ainda se propõe a mostrar situações que foram negligenciadas pela polícia no ato das investigações. Em continuidade, Bruno aparece por meio de fotos e vídeos antigos, somente com a finalidade de ilustrar os fatos que culminaram com o início das suspeitas. Nesse ínterim, ao todo oito pessoas foram condenadas pelo crime, que envolveu sequestro e assassinato.

Goleiro Bruno alega inocência

Vivendo em liberdade desde 2023, o acusado de orquestrar o sequestro e assassinato de Eliza Samudio concedeu entrevista ao O Tempo. Condenado a 22 anos e três meses de prisão, o Goleiro Bruno foi solto após seis anos e sete meses de reclusão. Como forma de sanar as dúvidas de muitos fãs e opositores de sua soltura, o ex-Flamengo declarou sua inocência.

“Eu quero que seja feita justiça, se é que realmente sou culpado ou inocente, eu vou correr atrás ainda dessa situação. Não acabou e enquanto eu tiver vida eu vou correr atrás da própria justiça. Que a justiça seja feita de verdade, não da forma que foi feito o processo. O processo é todo mentiroso, qualquer estudante de Direito, se você perguntar, sabe que esse processo é nulo”.

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