Fim da reunião: Presidente sofreu impeachment ou não?

Em razão de questões de segurança, o presidente do Conselho Deliberativo do Corinthians, Romeu Tuma Júnior, decidiu adiar a reunião desta quinta-feira (28), que teria como objetivo a votação do impeachment do presidente do clube, Augusto Melo. A decisão veio após uma reunião com a Polícia Militar, que informou que seria difícil garantir a proteção do local, que estará aberto para sócios e também receberá uma partida de basquete.

Antes de se encontrar com as autoridades policiais, o mandatário ouviu solicitações de conselheiros e membros da Comissão de Ética para postergar a votação. Eles defendem que é necessário aguardar a conclusão do inquérito sobre o patrocínio do clube pela VaideBet, que, aliás, é o foco do relatório da Comissão de Ética do Timão sobre o caso.

Além disso, houve pressão da torcida Gaviões da Fiel, cujos líderes se encontraram com Romeu Tuma na última terça-feira (26). A torcida acredita que a votação neste momento pode prejudicar o desempenho do Corinthians na reta final do Campeonato Brasileiro.

Bastidores do Corinthians agitado

Embora envolva argumentos jurídicos, o processo de impeachment é, essencialmente, uma questão política, e para que Augusto Melo seja removido do cargo, é necessário que a maioria dos conselheiros do Corinthians e dos associados do clube aprovem a medida. Se o Conselho Deliberativo votar a favor do impeachment, ele será temporariamente afastado até que a Assembleia Geral dos sócios decida sobre o assunto.

O pedido de impeachment baseia-se principalmente nas alegadas irregularidades no contrato com a VaideBet. Os autores do documento afirmam que, devido à conduta e à omissão do citado, “a imagem da instituição foi arremessada num lamaçal de notícias degradantes” e que ele também teria violado a Lei Geral do Esporte.

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